Tomb Invader (Tomb Hunter / The Tomb: Heart of the Dragon / Invasores de Tumbas / Invasores de Túmulos) é um mau filme.
Na verdade, este filme é um mockbuster: um filme que “anda às cavalitas” de outro filme, com um título e uma história semelhantes, de modo a aproveitar a publicidade ao outro filme. Neste caso, o filme original é o Tomb Raider. Só que este filme, Tomb Invader, tem um orçamento muito mais baixo, atores muito piores e uma história extremamente deficitária.
Curiosamente, também vi elementos dos filmes de Indiana Jones, com os códigos, os enigmas, as armadilhas mortais, e a enorme “pedra” que vem a rolar e quase lhe passa por cima.
Adicionalmente, tal como Indiana Jones, a atriz principal deste filme, além de arqueóloga aventureira, também é professora universitária.
Por fim, tal como Indiana (Indy) Jones tinha o primeiro nome de um Estado americano, também neste filme a atriz principal se chama Alabama (Ally).
O filme começa com duas arqueólogas a entrarem num grande túmulo/templo/mausoléu antigo, em Lintong, na China.
É o templo/túmulo do primeiro imperador chinês Qin Shi Huang.
Elas têm que decifrar um código. Se errarem, morrem.
Elas erram, e morrem.
20 anos mais tarde, uma outra arqueóloga, Ally, está dentro de um outro túmulo/templo antigo, donde roubou uma pequena arca, e tenta escapar das diversas armadilhas que o túmulo lhe apresenta.
Fica-se a saber que Ally é filha da arqueóloga que morreu no início do filme.
Ally, com a amiga linguista Helena e o amigo geólogo Bennie, vão para o túmulo de Qin Shi Huang.
Junto com eles, vai a jornalista Isabelle e o traficante de relíquias antigas Nathan Carter.
O multimilionário Tim Parker financia a expedição.
Tal como anteriormente a mãe de Ally, eles vão tentar encontrar o artefacto Coração do Dragão, que pode valer milhões de dólares.
Isabelle morre assassinada.
Ally, Helena, Bennie, Nathan e Tim entram no templo antigo, túmulo do primeiro imperador chinês Qin Shi Huang.
Bennie morre com um dardo envenenado.
Tim morre esmagado por pedras.
Previsivelmente, Ally encontra a relíquia Coração do Dragão, que é a espada do imperador.
A única coisa positiva do filme, apesar de extremamente irrealista, é todas as arqueólogas serem bastante sexy. Provavelmente, são modelos.
De resto, a história é má.
A interpretação dos atores e das atrizes é bastante fraca, sem emoção ou empatia.
A personagem de Tim Parker é patética.
As cenas com lutas são absolutamente ridículas: é tudo demasiado falso, e os “maus” parecem simples bonecos.
Não consigo entender como um multimilionário vai para o meio da selva sem seguranças… de modo a ser atacado pelas milícias locais.
Não consigo entender como Nathan encontra o caderno da mãe de Ally.
Esse caderno devia estar junto com a mãe, enterrado no templo do imperador chinês.
Os enigmas são interessantes, mas nada têm a ver com as armadilhas apresentadas.
As próprias armadilhas não têm qualquer suspense.
Mas o pior de tudo acontece quando eles estão a falar com os “maus”, na selva.
Primeiro, ouve-se mal o diálogo, porque parece que eles estão perto de um riacho ou de uma cascata/cachoeira. O barulho da água não deixa perceber bem o diálogo.
Segundo, os atores/atrizes falam e não existe qualquer som!
E terceiro, ouvem-se vozes que não são dos atores/atrizes!
Claramente, percebe-se que o orçamento deste filme deve ter sido bastante baixo… e a qualidade/competência da equipa não era a melhor.
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