Enfermeira super-herói
No seu instagram, o famoso artista Banksy partilhou uma imagem que mostra bem a mudança de mentalidade nos tempos atuais.
A imagem é de uma obra recente de Banksy que ele doou ao hospital de Southampton, como agradecimento aos profissionais de saúde.
A obra retrata uma criança a brincar com o seu super-herói: uma profissional de saúde, de capa e máscara na cara.
A criança deixou de brincar com os super-heróis tradicionais, como o Batman ou o Homem-Aranha.
Os super-heróis são, agora, os profissionais de saúde.
Estes sim têm os “super-poderes” reais…
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
4 comentários
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Serei estúpido ao pensar que, como diziam os mais velhos, há males que vêm por bem?
Ou dito de forma mais actualizada, o ser dito humano andava a precisar de uma lição?
E, dúvida final pessimista/realista:
E que fazer aos que nem assim aprendem?
Author
Vou continuar a sua reflexão 😉
Infelizmente, não acredito que isto dure…
Daqui por 1 ano, já ninguém se lembra dos profissionais de saúde… e só idolatramos futebolistas e outros que tais.
Se calhar nem é preciso pensar em 1 ano: hoje mesmo, quanto dinheiro é que eles ganham? Quantas horas trabalham? Há quanto tempo não têm aumentos (nos diversos países)?
Infelizmente, a realidade, mesmo atual, mostra que os agradecimentos só são morais… 🙁
abraço!
Não tenho dados comprovativos, mas é aceite pacificamente que todos temos dificuldade em reconhcer quando estamos errados…
Vou lutar contra isso classificando o meu comentário como ingénuo e a sua resposta como realista. E mais, ainda vou agradecer!
De facto tem carradas de razão. Basta ver a ânsia de quem desespera pela falta de um joguinho da bola…
E pensar que nunca há verbas suficientes para a saúde…
E conhecer a tipica falta de memória de cidadãos, políticos e empresários em geral …
No meio da frustração que isto provoca, ocorre-me o grito pungente de quem é mestre a cantar o sofrimento humano:
“Pai! Afasta de mim este cálice.
Pai! Afasta de mim este cálice.
De vinho tinto de sangue.”
(Chico Buarque)
Author
Armando,
Eu não estava a criticar o seu comentário ou sequer a desmenti-lo.
Pelo contrário, eu estava de acordo consigo 😉
O Armando escreveu:
“E, dúvida final pessimista/realista: E que fazer aos que nem assim aprendem?”
Eu concordei com esta sua indagação, indo um pouco mais longe, sendo ainda mais pessimista/realista, dizendo que provavelmente nenhum de nós aprende…
Por isso é que digo que, infelizmente, não creio que isto dure.
Porque concordo consigo no pessimismo: daqui a uns tempos, já não nos lembramos novamente dos enfermeiros, médicos, técnicos, e todos os que trabalham nos hospitais e em serviços denominados primários. 🙁
abraço!