Calor extremo

A Inglaterra está sob um calor abrasador.
Mas não está sozinha…

A Sibéria, que é uma região que associamos a temperaturas gélidas, está com temperaturas positivas recorde.
A cidade de Verkhoyansk, na Sibéria, que em Novembro de 2019 atingiu -51°C, está agora com temperaturas recorde de 38ºC.

As alterações climáticas têm provocado estes extremos de temperatura.
As mudanças de temperatura são normais, anualmente, mesmo na Sibéria, mas não assim tão extremadas.
A Sibéria tem tido dos Invernos mais quentes de que há registo, tendo uma média de 6ºC acima do normal.

Uma das consequências destas temperaturas têm sido os inúmeros incêndios devastadores que têm assolado a região.

O Círculo Polar Ártico tem tido um aquecimento equivalente, sendo duas vezes mais rápido que no resto do planeta (nos últimos 30 anos).

1 comentário

    • Sérgio Fonseca on 26/06/2020 at 12:25
    • Responder

    Estas variações não são nada de novo, já na década de 70 era bem conhecido que durante períodos de baixa actividade solar o jet-stream do Artico fica irregular, com isso ora descem frentes frias muito para Sul, ora vão frentes quentes bastante para Norte, as oscilações ficam mais intensas, como diz no texto desde Novembro veio de -51º para 38º C.
    Considero que a grande questão será se o mínimo solar em que estamos vai entrar novamente no normal ciclo de 11 anos ou se teremos ciclos cada vez mais fracos e entramos num período semelhante ao mínimo de Maunder durante algumas décadas.

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