No passado dia 21 de Junho, na TVI, Paulo Portas deu algumas opiniões sobre o estado da pandemia em Portugal com que concordo em grande parte, até porque está de acordo com outras opiniões dadas por profissionais de saúde pública em Portugal.
Vejam o vídeo, aqui.
Não há milagre português: Portugal esteve bem no confinamento e mal no desconfinamento.
Devem-se aplicar algumas cercas sanitárias limitadas.
Devem existir centros de isolamento.
Deveria existir mais oferta de transportes públicos. Eles andam lotados e isso leva a uma maior contaminação das pessoas – ao contrário do que é dito politicamente.
Existem medidas práticas e ao alcance de todos, que são altamente eficazes para reduzir a probabilidade do contágio.
Deve-se usar máscara e praticar o distanciamento social.
Tendo em conta que as fronteiras já estão abertas, deve-se fazer testes nos aeroportos aos visitantes e vigiar as fronteiras também nesse sentido.
A comunicação das autoridades políticas e de saúde, nomeadamente da DGS, tem tido algumas falhas e contradições, o que leva a população a pensar que a ameaça já não existe.
Curiosamente, também gostei das palavras de Miguel Sousa Tavares, igualmente na TVI, no dia seguinte.
Vejam o vídeo, aqui.
O comportamento dos portugueses foi um sucesso no confinamento (antes da ordem das autoridades políticas).
Mas não existiu qualquer estratégia das autoridades políticas para o desconfinamento. E até existiram comportamentos políticos de promoção da irresponsabilidade (ida a eventos de massas). Foram maus exemplos.
Por fim, o convite, aceite pela UEFA, de concluir a Liga dos Campeões em Lisboa é um disparate.
Obviamente, os políticos não podem pedir aos portugueses que tenham cautela e prudência, quando eles próprios exemplificam o oposto.
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