Como já escrevi aqui por várias vezes, o medicamento anti-viral Remdesivir tem sido administrado em alguns hospitais a doentes graves (internados e nos cuidados intensivos) de COVID-19.
Os resultados têm sido positivos para doentes graves que não necessitem de ventilação mecânica.
Entretanto, a Comissão Europeia autorizou oficialmente a utilização do Remdesivir para o tratamento da COVID-19.
Este é o primeiro medicamento oficialmente autorizado para combater esta doença.
Percebendo os resultados bastante promissores do Remdesivir, os EUA resolveram comprar à empresa Gilead Sciences, produtora do medicamento, praticamente toda a reserva para três meses do medicamento.
O objetivo é tê-lo disponível para os norte-americanos (e residentes nos EUA).
“A antecipação norte-americana significa que, nos próximos três meses, nenhum outro país terá acesso a este medicamento antiviral“.
Felizmente, em Portugal, o Infarmed assegurou que tem stock disponível e reserva para uso imediato do medicamento Remdesivir e que não antecipa constrangimentos no seu acesso aos doentes portugueses.
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