Estamos em Março, o mês dedicado a Marte, o suposto deus romano da guerra.
Os primeiros calendários romanos começavam no Equinócio da Primavera, a 20 de Março.
O ano passou a começar a 1 de Janeiro, com o advento do Calendário Juliano.
“Durante a Idade Média, vários outros dias foram diversas vezes considerados como o início do ano civil.”
E até 1751, os países do Império Britânico comemoravam o ano novo a 25 de Março.
Atualmente, quase todos os países adotaram o calendário gregoriano, e por isso comemoram o ano novo a 1 de Janeiro.
Como já escrevi em vários artigos, a data da suposta passagem de ano é completamente arbitrária: é uma convenção humana.
A Terra orbita o Sol de forma contínua, sem qualquer razão para celebrar especialmente algum ponto da sua órbita. Astronomicamente falando, a noite de passagem de ano é igual a qualquer outra.
Se uma civilização extraterrestre inteligente avaliasse os nossos comportamentos durante a passagem de ano, certamente que ficariam muito confusos. Estaríamos a celebrar o quê? O facto da Terra continuar a orbitar o Sol? Mas porquê? Estaríamos a celebrar o facto das leis naturais funcionarem constantemente da mesma forma? 🙂
Além de confuso, provavelmente os alienígenas pensariam que nós não somos muito inteligentes…
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