A Sabedoria do Polvo

“Numa floresta de algas sul-africana, um cineasta trava uma amizade invulgar com um polvo, aprendendo com o animal à medida que este revela os mistérios do seu mundo.”

Este excelente documentário da Netflix está nomeado para os óscares.

Este brilhante documentário mostra uma improvável história de amizade e respeito entre um humano e um polvo.

Este comovente documentário começa com estas palavras:
“Muita gente diz que um polvo é como um extraterrestre. Mas o mais estranho é que quando nos aproximamos deles, percebemos que são, em muitos aspetos, parecidos connosco.”

Os polvos são animais muito inteligentes e curiosos, que aparentemente gostam de aprender.

A Hora da Verdade, na TVI, analisou se este documentário é realmente verdadeiro, se um polvo pode realmente relacionar-se com um humano.
Podem ver o episódio, a partir dos 13:23, aqui.

A bióloga Elsa Santos, do Oceanário de Lisboa, deu informações muito interessantes sobre os polvos.

Os polvos têm neurónios nos membros, incluindo nas ventosas. E os membros “pensam” de forma independente.
Ao todo, os polvos podem ter mais de 500 milhões de neurónios.

Os polvos têm memória e podem reconhecer o ser a que chamamos de Humano.

Os polvos são animais curiosos, que têm necessidade de aprender.

Cada polvo tem o seu temperamento.

A resposta à pergunta é: Sim, os polvos podem relacionar-se com seres humanos.

Isto leva-me à pergunta: nas sociedades ocidentais, porque comemos polvo à-vontade, mas não comemos cães, macacos, etc?
Não vos parece bastante incoerência dos Humanos?

Sendo todos animais inteligentes, porque nos relacionamos emocionalmente com alguns animais e não com outros?

Será que os polvos seguirão o mesmo caminho dos coelhos, por exemplo, que foram considerados simplesmente alimento de humanos mas que mais recentemente já são utilizados como animais de estimação?

Polvo à lagareiro, no Pingo Doce

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