Alguns estudos, como da Universidade de Hanover, mostram que os cães farejadores conseguem ser bastante eficazes na detecção da COVID-19.
A precisão pode ir até aos 94%!
“Um cão pode cheirar um pano que antes esteve no pulso ou no pescoço de alguém e identificar imediatamente se a pessoa contraiu o vírus até cinco dias antes do aparecimento de qualquer sintoma.”
“”O vírus não tem odor, é a infeção que gera uma mudança metabólica em diferentes órgãos e, nessa resposta fisiológica do organismo, são gerados compostos associados aos sulfatos, que os cães detetariam”, explica Fernando Mardones, professor de epidemiologia veterinária da Universidade Católica.”
A deteção da COVID-19 é feita através da urina, saliva ou, sobretudo, do suor das pessoas.
A Madeira já está treinar cães para detetar COVID-19 nos viajantes que passam pelo aeroporto.
Numa experiência muito semelhante ao que já se utiliza na Alexamanha, Finlândia, Dubai, etc.
Algumas equipas da NBA também utilizam cães para detectar se os adeptos estão saudáveis ou infetados com o vírus.
O objetivo é ter assistência nos jogos, o mais rápido possível e de forma segura.
Behind the scenes with dogs training to detect COVID-19 – here’s @CatieBeckNBC with the details. pic.twitter.com/YS6UJxFToo
— NBC Nightly News with Lester Holt (@NBCNightlyNews) August 2, 2020
No entanto, este teste (com cães) “ainda não está validado cientificamente, por isso as pessoas com casos identificados pelos cães são aconselhadas a confirmar o resultado com uma zaragatoa“.
São necessários mais estudos e interesse político/social nesses estudos.
É que parece que existe um preconceito de ser diagnosticado por um animal (e não num laboratório).
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