Será que as zaragatoas – que são utilizadas para os testes à COVID-19 – estão contaminadas com óxido de etileno, um “químico extremamente tóxico e cancerígeno”?
Não!
“Muitas das zaragatoas são esterilizadas com óxido de etileno, mas passam por um processo de descontaminação. O processo é extremamente controlado para que o gás seja removido dos produtos.
Aliás, a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA informa que “a esterilização por óxido de etileno é um método de esterilização importante que os fabricantes utilizam amplamente para manter os dispositivos médicos seguros”.
(…)
(…) as zaragatoas desinfetadas com óxido de etileno “passam por um processo de descontaminação onde se aguarda que tudo aquilo seja eliminado” e só depois são embaladas. “Aliás, se houvesse óxido de etileno nas zaragatoas, os vírus eram destruídos”.
(…)
“Os resíduos que ficam na zaragatoa são tão pequenos que não têm o mínimo perigo para a saúde. Não há um único caso de contaminação nestas circunstâncias”, assegura.”
Já em Portugal, é diferente:
“Em Portugal, a esterilização das zaragatoas não utiliza óxido de etileno, mas sim radiação gamma. (…) A radiação gamma é um método limpo que não deixa quaisquer resíduos (…)”
Mas mesmo que fossem esterilizadas com óxido de etileno, não existia qualquer perigo, já que seria preciso um humano inalar este gás em grandes quantidades para ter problemas.
Leiam no Polígrafo SIC, aqui.
E vejam este segmento do episódio, aqui.
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