Neste artigo, já falei sobre a problemática das vacinas e dos coágulos sanguíneas, sobre a péssima comunicação científica que está a ser feita e sobre os números da vacina da Johnson & Johnson.
Agora, vou falar sobre a vacina da AstraZeneca:
Em cada 1 milhão de vacinas administradas, foram relatados 4 casos de coágulos sanguíneos.
Em cada 1 milhão de mulheres que tomam a pílula, foram relatados entre 500 a 1200 casos de coágulos sanguíneos.
Em cada 1 milhão de fumadores, foram relatados 1763 casos de coágulos sanguíneos.
Em cada 1 milhão de testes feitos, foram relatados 165 mil casos de infeção por COVID-19.
Em termos europeus, existiram 169 casos de tromboses em 34 milhões de doses administradas.
Ou seja, em cada 1 milhão de vacinas administradas, foram relatados 5 casos de coágulos sanguíneos.
Isto corresponde a 0,0005% das pessoas.
E porquê que se deve continuar a dar às pessoas mais idosas e não às mais jovens?
Porque os dados mostram que os coágulos sanguíneos se dão principalmente em pessoas novas e porque são essas mesmas pessoas novas que menos precisam da vacina.
Como os mais idosos são os que mais precisam de vacinas (porque são os que têm maior risco de hospitalização e de morte), e como são eles que têm menor risco de ter coágulos sanguíneos, então a vacina deve ser dada sobretudo aos mais idosos.
Vejam os resultados dos estudos feitos pelo Winton Centre for Risk and Evidence Communication (da Universidade de Cambridge):
A tabela de cima é do estudo em Fevereiro.
A tabela de baixo é do estudo em Março.
(com diferentes níveis de exposição ao vírus)
Como se percebe, os benefícios da vacina são muito maiores nos idosos, e os potenciais problemas são maiores nos mais jovens.
Aliás, nos mais jovens, os potenciais benefícios desta vacina são praticamente iguais aos potenciais riscos, daí não existir vantagem em dar esta vacina aos mais jovens.
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