Claro que eu, com o meu mau feitio, poderia criticar:
– ser um OVNI: que não quer dizer nave extraterrestre;
– ser um disco voador: que nunca existiram, sendo somente um erro de um jornalista;
– do extraterrestre ser humanoide;
– do extraterrestre perceber português;
– do extraterrestre ser verde; etc.
Poderia debater o facto de se continuar a passar para a população estas ideias erradas respeitantes à astrobiologia.
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica. Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
Caro Carlos Oliveira
Pela primeira vez não concordo consigo e, quase zangado (brincando, é óbvio), venho assinalar um grave erro de interpretação e a omissão imperdoável de quem primeiro cantou esta canção e qual foi o seu autor.
Se consultar: https://www.dn.pt/artes/musica/carlos-paiao-foi-um-compositor-de-merito-unico-3384538.html
Ali verá que a canção foi cantada e gravada em vinil, pela primeira vez, por Amália Rodrigues, o que não significa que a interpretação da Gisela João não seja digna de mérito, nem que seja pela muito boa qualidade da imitação…
Por outro lado, só o desconhecimento de quem foi Carlos Paião, justifica os seus comentários jocosos.
O poema pretende, exatamente e de forma cómico-mordaz, chamar à atenção para o absurdo de quem acredita em tais aberrações.
Carlos Paião foi dos melhores a usar a poesia e as canções ligeiras para fazer enormes criticas sociais.
Assim, convido-o e a todos os leitores a analisar o historial das composições do malogrado Carlos Paião.
Abraços científicos… à distância e com máscara!
Aproveito também para vir fazer uma nova correção, só que desta vez não é musical, é sobre discos voadores. O canal Aero Por Trás da Aviação (YouTube), apresentado pelo piloto Fernando di Borthole, mostra uma série de aviões estranhos produzidos pela engenharia humana (majoritariamente soviética mas não exclusiva dos soviéticos) com formatos os mais variados. Inclusive tem um vídeo inteiro dedicado a um disco voador (criado por engenheiros humanos e que, salvo engano, na época só conseguiu voar a 30 cm do solo, que eu me lembre; a ideia porém não foi pra frente, não lhe deram continuidade). Então sim, o disco voador já existe, e faz tempo: nossos engenheiros já fizeram um estranho avião com esse formato há décadas, na época da Guerra Fria ainda.
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4 comentários
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Caro Carlos Oliveira
Pela primeira vez não concordo consigo e, quase zangado (brincando, é óbvio), venho assinalar um grave erro de interpretação e a omissão imperdoável de quem primeiro cantou esta canção e qual foi o seu autor.
Se consultar: https://www.dn.pt/artes/musica/carlos-paiao-foi-um-compositor-de-merito-unico-3384538.html
Ali verá que a canção foi cantada e gravada em vinil, pela primeira vez, por Amália Rodrigues, o que não significa que a interpretação da Gisela João não seja digna de mérito, nem que seja pela muito boa qualidade da imitação…
Por outro lado, só o desconhecimento de quem foi Carlos Paião, justifica os seus comentários jocosos.
O poema pretende, exatamente e de forma cómico-mordaz, chamar à atenção para o absurdo de quem acredita em tais aberrações.
Carlos Paião foi dos melhores a usar a poesia e as canções ligeiras para fazer enormes criticas sociais.
Assim, convido-o e a todos os leitores a analisar o historial das composições do malogrado Carlos Paião.
Abraços científicos… à distância e com máscara!
Author
Desconhecia essas informações 🙂
Lembro-me bem de Carlos Paião, com o seu Playback 😉
Obrigado pela correção e pelos acrescentos de informação 🙂
Aproveito também para vir fazer uma nova correção, só que desta vez não é musical, é sobre discos voadores. O canal Aero Por Trás da Aviação (YouTube), apresentado pelo piloto Fernando di Borthole, mostra uma série de aviões estranhos produzidos pela engenharia humana (majoritariamente soviética mas não exclusiva dos soviéticos) com formatos os mais variados. Inclusive tem um vídeo inteiro dedicado a um disco voador (criado por engenheiros humanos e que, salvo engano, na época só conseguiu voar a 30 cm do solo, que eu me lembre; a ideia porém não foi pra frente, não lhe deram continuidade). Então sim, o disco voador já existe, e faz tempo: nossos engenheiros já fizeram um estranho avião com esse formato há décadas, na época da Guerra Fria ainda.
Abraços do Brasil
Author
Nós temos alguns posts sobre esses aviões com formas estranhas.
https://www.astropt.org/2010/10/18/os-verdadeiros-ovnis/
https://www.astropt.org/2010/11/03/ovnis-secretos/
abraços!