“Chamam-lhes Morgellons e dizem ser uns estranhos parasitas negros que se movem dentro das máscaras cirúrgicas. A alegação é feita em várias publicações que correm as redes sociais, e que têm sido largamente partilhadas, normalmente acompanhadas de um vídeo onde se vê filamentos negros a mexer-se. Haverá estranhos parasitas dentro das máscaras?”
É óbvio que não!
“Primeiro facto: não existem vermes Morgellons. O que existe é a doença de Morgellons em que um dos sintomas é a sensação de ter insetos a rastejar na pele.”
Foi pedido a especialistas que replicassem o que se vê nos vídeos da internet, e analisassem o que está nas máscaras.
E a resposta é: são pedaços de tecido.
“O ar está cheio destes fragmentos de tecido que flutuam livremente juntamente com pólen, mofo, partes de células mortas da nossa pele, pedaços microscópicos de terra, etc”.
“O que vimos no microscópio numa máscara usada não são parasitas, nem nada vivo. São apenas restos de material”.
“Na Universidade de Boston, Jeffrey Marlow, professor adjunto de biologia, também só encontrou fios. “Depois de tirar uma máscara nova da embalagem e analisá-la com um microscópio vertical Nikon a 80x, vi uma rede de fios claros e translúcidos. Aproximadamente uma ou duas vezes a cada centímetro quadrado, havia fios mais escuros, curtos e muitas vezes retorcidos. Durante os 10 minutos que durou a minha observação no laboratório, nenhum dos filamentos se moveu.””
“”Se transportar a máscara no bolso, as fibras aderem-se automaticamente.” E é exatamente a eletricidade estática que pode criar a ideia de movimento ou simplesmente uma corrente de ar, visto que as experiências não são feitas segundo as regras que têm de ser respeitadas num laboratório profissional.”
Assim, é Falso.
Os filamentos negros nas máscaras não são parasitas nem nenhum tipo de organismo vivo.
São somente filamentos de tecido que por vezes se movem devido à eletricidade estática ou correntes de ar.
Fontes: Observador, Hora da Verdade (dos 10:04 até aos 12:16).
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