Proteger os oceanos
Vi este segmento muito interessante na Sky News, sobre as conclusões retiradas num artigo científico publicado na Nature.
O artigo analisa alguns cenários onde se mudarmos certos comportamentos e protegermos os oceanos, iremos ter mais peixe, maior diversidade de vida nos oceanos e veremos uma melhoria nas alterações climáticas.
Por exemplo, os arrastões (barcos de pesca que operam redes de arrasto) libertam cerca de um bilhão de toneladas de dióxido de carbono do chão dos oceanos, por ano.
Isto é o mesmo que a soma das emissões de dióxido de carbono de todos os aviões.
Banindo este tipo de pesca, iria trazer enormes benefícios em termos de alterações climáticas.
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
2 comentários
Como a língua portuguesa é curiosa! “Arrastão” por aqui é outra coisa (um bando grande de trombadinhas – um tipo de assaltante – correndo todos os integrantes em um único sentido, roubando todos os transeuntes que puderem; esse “evento” social dura poucos minutos, é tão rápido que a Polícia, quando acionada, chega no local muito tempo depois dos bandidos já se terem ido embora com centenas, talvez milhares de pertences roubados). Isso ao que o artigo se refere, no Brasil é conhecido como “pesca de arrasto”, prática proibida por nossa legislação (apesar de extremamente comum por culpa da má gestão pública que não fiscaliza direito, ainda mais agora que nosso ministro do meio ambiente é assumidamente anti-ecologia). Se ambas as nações, portuguesa e brasileira, fossem mais assíduas em sua fiscalização, o mundo inteiro agradeceria pois evitaria lesionar a biota dos oceanos, rios, lagos, etc.
Author
Oi Jonathan,
Em Portugal, esse crime também se diz por arrastão.
Mas o arrastão, barco de pesca, pensei que também fosse dito no Brasil.
Vi na wikipedia, que tem como fonte um livro editado no Rio de Janeiro, por isso imaginei que o nome do barco de pesca fosse igual nos dois países 😉
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arrast%C3%A3o_(pesca)
abraço!