Verónica García Fuentes era uma jovem mulher, de 36 anos, que se sentiu mal por volta de 12 de Dezembro de 2020.
A 17 de Dezembro, esta venezuelana fez um teste à COVID-19. O teste deu positivo.
Verónica decidiu não contar à família (marido e 3 filhos) que tinha COVID.
Isolou-se num quarto e informou a família que tinha gripe, e que não queria contagiar os outros.
No dia 27 de Dezembro, contou ao marido, de 33 anos, que estava infetada com COVID-19.
Ela decidiu contar, porque o marido tinha ido conviver com familiares nesse dia, e podia ter infetado outras pessoas.
Nessa altura, a família fez testes rápidos, mas os testes deram negativo.
No início de Janeiro de 2021, os sintomas de Verónica agravaram-se: ela ficou com uma pneumonia grave.
Novos testes permitiram perceber que o resto da família afinal estava infetada com o coronavirus, apesar de estarem sem sintomas.
A 14 de Janeiro de 2021, Verónica é hospitalizada.
Dois dias depois, o marido também foi hospitalizado.
A 18 de Janeiro de 2021, Verónica faleceu.
No dia seguinte, faleceu o seu marido.
O resto da família que vivia na casa (uma filha de 17 anos e dois filhos gémeos de 4 anos), ficaram doentes e pioraram bastante.
Alguns dias depois, a filha de 17 anos morreu.
E poucos dias a seguir, a 27 de Janeiro, os gémeos de 4 anos também morreram.
42 dias após o teste positivo de Verónica – que ela ocultou -, toda a família tinha morrido.
“A tragédia serve de alerta para as pessoas de que assim que sentirem os primeiros sintomas avisem todas as pessoas com quem tiveram contato recente.
A ação da mãe de esconder o diagnóstico da família para não gerar preocupação acabou matando a todos.”
Fontes: Diário La Nación, Newsweek, Observatório do Terceiro Sector, TVI, CM jornal.
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