Impacto das novas variantes
Gostei de ver este segmento na CNN, em que o médico Sanjay Gupta explica que as variantes mais transmissíveis provocam mais mortes que as variantes mais mortais: se a variante fôr 50% mais mortal, provocará 1,5 vezes mais mortes; no entanto, se for 50% mais contagiosa, poderá provocar 11 vezes mais mortes (sobretudo na população mais idosa).
Isto é fácil de perceber, tendo em conta que o número de infeções (contágios) é muito superior ao número de mortes. O que iria colocar ainda mais pressão nos serviços médicos (com falta de equipamentos e de pessoal médico), o que iria levar a muitas mais mortes.
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Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
1 comentário
Será que vamos acabar se acostumando com os contágios e mortes e continuar levando a vida de forma tão normal que as perdas de parentes e amigos vai virar piadas nas mídias tradicionais e nas redes sociais?