Nobel da Medicina disse que pessoas vacinadas vão morrer?

Luc Montagnier, que foi Prémio Nobel da Medicina em 2008 por ter descoberto o retrovírus do HIV (que causa a SIDA) em 1983, tem estado envolvido em várias polémicas nos últimos anos, incluindo defender a vigarice da homeopatia.

Nas redes sociais tem sido partilhada a informação que Luc Montagnier afirmou que “todas as pessoas vacinadas contra a COVID-19 morrerão dentro de dois anos”.
E continuou: “Não há esperança e nenhum tratamento possível para aqueles que já foram vacinados. Devemos estar preparados para cremar os corpos”.

Apesar dele estar em total desacordo com o consenso científico (e com as evidências), neste caso ele não foi tão extravagante.

Na verdade, na entrevista que deu, o que ele afirma é que, devido à evolução natural (com adaptação e objetivo de sobrevivência), a vacinação em massa poderá gerar mais variantes e agravar a pandemia de COVID-19.

Mas em nenhum momento da entrevista, ele afirmou que os vacinados morrerão nos próximos dois anos!
Isso foi inventado pelas redes sociais…

Podem ler no Polígrafo, aqui, e vejam o segmento do programa, aqui.

1 comentário

  1. “…. a vacinação em massa poderá gerar mais variantes e agravar a pandemia de COVID-19″….

    Ridículo. Nem pareee um PhD da área. O que anda acontecendo com ele?

    O que está aumentando incrivelmente o número de cepas é exatamente o contrário:
    – o altíssimo número de contaminados não vacinados,
    – a grande demora na vacinação,
    – triste constatação que em muitos países não se conseguirá a imundade de rebanho com vacinas, pelo fato da ingorância de uma parcela signiticativa não querer se vacinar.

    Aí esses terraplanistas vão ajudar a aparecer novas cepas entre eles, e isso vai aumentar as chances de aparecer uma nova spike imune aos anticorpos das atuais vacinas. Ignorantemente vão “comprovar” que as vacinas não funcionam.

    O mundo está ficando mais idiota e avesso a fatos e conhecimento real à medida que o tempo passa, em plena socidade da informação e conhecimento. Paradoxo. A que triste ponto chegamos.

    No Brasil, é assustador ver até muitos da classe médica defendendo placebos, mesmo vendo todos os dias chegarem nas UTIs pessoas que tomaram drogas sem eficácia alguma contra a Covid. E o Conselho Federal de Medicina, vergonhamente, aprova essa conduta não ética. São tempos muito esquisitos e sofridos. Quando o conhecimento e o profissionalismo responsávei é solapado por interesses esquizofrênicos ou ideológicos, com o apoio de quem deveria fiscalizar a conduta médica, quem vai nos salvar?

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