No final do ano passado, foi feito um estudo em grande escala das crenças das pessoas sobre a pandemia.
O estudo liderado pelos Britânicos foi feito pelo Projeto YouGov-Cambridge Globalism, em colaboração com o jornal The Guardian.
Para este estudo, foram entrevistadas 26 mil pessoas de 25 países!
Algumas conclusões do estudo:
– existe uma enorme pandemia de desinformação, potenciada sobretudo pelas redes sociais.
– muita gente (sobretudo na África do Sul, Polónia, Turquia, EUA, Brasil e Espanha) acredita que o novo coronavirus foi criado e disseminado deliberadamente pelo Governo chinês.
– curiosamente, também há muita gente (sobretudo na Turquia, Grécia, Polónia, França, e Reino Unido) que acredita que o novo coronavirus foi criado e disseminado deliberadamente pelo Governo dos EUA (de Trump). 17% dos norte-americanos também acreditam que o vírus pode ter sido feito de propósito pelo Governo de Trump!
– enquanto os Britânicos, Australianos e Suecos são os que confiam mais nas vacinas, os Sul-Africanos, Nigerianos e Mexicanos são os que menos confiam nas vacinas.
– curiosamente, também são os Australianos, Suecos e Japoneses que acreditam mais nos dados oficiais de mortos, enquanto Nigerianos, Sul-Africanos, Polacos, Gregos e Mexicanos acham que existem muito menos mortos do que os dados oficiais: eles acham que isto é só uma “gripezinha”, com poucos mortos.
– aliás, Polacos, Turcos, e até 13% dos norte-americanos (adeptos de Trump) acreditam que a pandemia é um mito.
Como se percebe pelas crenças das pessoas um pouco por todo o mundo, além da pandemia de COVID-19 existe uma pandemia de desinformação que tem matado milhões de pessoas (muitos deles morrem, acreditando que nada de passa).
Fontes: Expresso, The Guardian.
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