Nuvem de poeira apelidada Godzilla

Créditos: NASA / NOAA

Em Junho do ano passado uma enorme nuvem de (ar seco e) poeira deslocou-se desde África (do deserto do Sahara) até à zona das Caraíbas, nas Américas.

Nesta viagem de mais de 5000 quilómetros, a nuvem de poeiras cobriu parte do Oceano Atlântico.

Créditos: NASA / NOAA

Este é um fenómeno natural e anual, mesmo que no ano passado tenha entrado nas notícias devido à nuvem ser mais densa que o habitual.

Estes ciclos naturais no planeta têm consequências na saúde das pessoas, já que as pessoas nas zonas afetadas pela nuvem de poeiras terão mais dificuldades em respirar, sofrerão de mais alergias, e terão de suportar um maior número de irritações (nos olhos e pele).

Comparação da qualidade do ar na Ilha de São Bartolomeu, em Março e em Junho de 2020.
Créditos: Mirco Ferro / Mark Sudduth

Mas nem tudo é mau. Ou melhor, o que pode ser mau para os Humanos, pode ser muito bom para a vida na Terra e para o planeta no geral:

“A poeira do Saara é fundamental para o funcionamento do nosso planeta e para a manutenção da vida na Terra. Além de fornecer a areia que constrói as belíssimas praias do Caribe, as partículas que viajam da África para as Américas contêm nutrientes importantes que fertilizam o solo da Floresta Amazônica.”

“A poeira é uma importante fonte de nutrientes essenciais para as plantas marinhas microscópicas de fitoplâncton que flutuam sobre ou perto da superfície do oceano. Alguns dos minerais da poeira caem no oceano, provocando a formação de fitoplâncton na superfície do oceano, que, por sua vez, fornece alimento para outras formas de vida marinha.”

Fontes: ESA, BBC, Pplware, revista Galileu.

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