Hoje, domingo, dia 11 de Julho de 2021, Richard Branson tornou-se no primeiro bilionário a ir ao espaço.
Na prática tornou-se na primeira pessoa que “fez” a nave espacial, a viajar na sua própria nave para ir ao espaço.
Neste vôo tripulado da empresa Virgin Galactic viajaram 4 passageiros e dois pilotos.
Richard Branson viajou acompanhado por 3 funcionários da sua empresa (além dos pilotos).
O objetivo desta missão é promover o turismo espacial.
O plano da Virgin Galactic é levar turistas para o espaço em 2022.
Ao todo, a viagem durou cerca de 1 hora: desde que a nave deixou o solo até ao momento em que pousou novamente nele.
A experiência em microgravidade durou cerca de 4 minutos.
A nave Unity chegou aos 86 km de altitude.
E esta é a grande controvérsia desta missão!
Primeiro, a nave é um veículo suborbital.
Mas os críticos dizem que é mais um avião de alta altitude do que um foguetão.
No entanto, o principal dilema é que a nave não atingiu os 100 km de altitude, que é o limite mínimo estabelecido internacionalmente pela Federação Aeronáutica Internacional para ser considerado espaço. Esta é a chamada Linha de Kármán.
A curiosidade é que o governo dos EUA (e as suas instituições, como a Administração Federal de Aviação e a NASA) determina que a fronteira do espaço é a cerca de 80 km de altitude.
Por isso é que após chegarem ao solo, os 4 passageiros receberam as Asas de Astronauta Comercial, que lhes foram dadas pelo conhecido astronauta Chris Hadfield.
Sendo assim, fica à vossa consideração pensarem que Branson chegou ao espaço… ou não.
Para mim, o mais interessante é que a nave espacial (avião-foguete) Unity foi lançada por um avião, uma nave-mãe, denominada Eve.
Ou seja, o lançamento não foi a partir da superfície, mas sim a partir de um avião maior.
Outro aspeto bastante interessante é que, além de ter voltado em segurança (sempre positivo!), a nave desceu numa pista como se fosse um avião normal.
Não só é uma nave reutilizável, mas parece-se com um confortável avião.
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