Em Portugal, das pessoas vacinadas, em 11 milhões de doses administradas, 68 pessoas morreram, o que corresponde a 0,0006%
Nos EUA existe uma pandemia de não-vacinados. Os casos e as mortes estão a subir, devido às pessoas não-vacinadas.
Atualmente, mais de 99,5% das mortes por COVID-19 nos EUA são de pessoas não-vacinadas.
Nos EUA, já foram administradas cerca de 350 milhões de doses de vacina, o que perfaz cerca de 165 milhões de norte-americanos completamente vacinados.
Segundo o mais recente relatório, nos EUA, destas pessoas vacinadas, somente 6,600 tiveram reações bastante adversas à vacina (as pessoas foram hospitalizadas), o que corresponde a 0,004%.
E menos de 0,001% das pessoas morreram após tomarem a vacina. E mesmo assim, não foi provada qualquer relação causal entre a toma da vacina e a morte da pessoa.
Ou seja, o número de pessoas vacinadas que morreram de COVID-19 é quase inexistente.
Conclusão: as vacinas funcionam!
20 comentários
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Tenho de dizer que nunca esperei que o Carlos tivesse a nobre atitude de publicar o meu último comentário, o que muito lhe agradeço, mas também lhe tenho a dizer que o Carlos se repete muito nos seus argumentos os quais já tentei rebater e que mais uma vez lhe lembro:
Não foi o tal pastor que elaborou o estudo em causa que, apesar de ter dois anos, ainda é válido.
Um triplo e fraterno abraço.
Author
É válido em quê?
Leu o artigo? Viu os erros? Conseguiu perceber as diferenças dele para agora?
Parece que leu tanto o artigo como a minha dissertação. Enfim…
Tem sim senhor, porque se os números donde foram calculadas as percentagens não estão corretos, as percentagens, em si, também não estão corretas.
Eu não disse que tenho provas que as pessoas que estão infetadas afinal não estão infetadas, nem disse que os testes que dão positivos afinal estão negativos, isso é o Carlos que está a tentar por nos meus escritos aquilo que eu nunca escrevi e no fim ainda pergunta “ingenuamente” se é isso; o que eu disse, e agora acrescento, é que tenho provas de que os números de infeções diárias que estão a ser dados nos diversos países do mundo, salvo raras exceções, não correspondem à realidade e a prova que tenho são os cálculos da aplicação da Lei de Benford aos números em causa, os quais, como é lógico, não vou apresentar aqui.
Será que o Carlos desconhece a Lei dos números anómalos? Dê-se ao trabalho e faça você as contas, que logo verá, olhe que irá ter muito trabalhinho pela frente.
Quanto às duas últimas frases dispenso-me de as comentar.
Como o Carlos sabe, em Ciência é importantíssimo dar-se muita atenção ao contraditório e não nos ficarmos apenas pelo pensamento único que é o que está infelizmente a acontecer nos tempos de hoje.
https://www.stopworldcontrol.com/downloads/science/review-drosten.pdf
Author
Ainda no outro dia falei aqui de um artigo científico publicado por um amigo meu muito próximo que é português e doutorado nos EUA em matemática aplicada.
Curiosamente, ele tem o conhecimento oposto da Sara, em relação a certas leis matemáticas.
Mas certamente que a Sara sabe mais do que ele e do que toda a gente que se especializou em matemática…
Quanto ao site que mandou: foi piada?
É que esse é um site já por demais descredibilizado, patrocinado pela extrema-direita anti-vacinas, com o objetivo de difundir mentiras e criado por David Sorensen.
Deixe-me explicar quem é David Sorensen: é um pastor evangélico e Criacionista (anti-ciência e anti-conhecimento).
Sem surpresa, trabalhou para a Administração Trump. E se calhar surpreendente, foi despedido por agredir fisicamente as suas esposas e a sua namorada.
Esta é a personagem que a Sara segue, como o líder das suas ideias negacionistas.
Enfim… que comentário quer que faça perante isto?
Para assuntos científicos, a Sara prefere acreditar num pastor criacionista que nada sabe de ciência, mas que sabe bastante sobre como agredir mulheres.
Por fim, enviou um artigo de Fevereiro de 2020 (quando ainda nem sequer existia pandemia em Portugal) para “provar” que existem muitas falhas nos testes.
Tem noção que nestes 2 anos de pandemia se evoluiu imenso, em termos de conhecimento, tecnologia, vacinação e testagem?
Ou esteve escondida do mundo nos últimos 2 anos e por isso pensa que um artigo de há 2 anos prova alguma coisa do que sabe hoje?
Além de ser somente uma revisão de literatura (e não laboratorial), com vários erros (convido-a a procurar, porque claramente é uma boa investigadora dessas coisas), e que basicamente mostra o que qualquer pessoa em ciência sabe: existem (alguns, poucos) falsos positivos, assim como existem falsos negativos.
Diga-me uma coisa: não acha estranho que um artigo, que se quer credível, tenha imensa bibliografia com links para websites?
É uma pergunta inocente…
Mais uma coisa: se o seu problema é com os falsos positivos e não com as mortes ou internamentos, e se o seu argumento é que os números de infeções estão inflacionados, então isso quer dizer que, percentualmente, então o número de mortos e de internamentos é muito mais grave do que se diz na comunicação social.
Consegue ver que está a argumentar que existe uma letalidade muito maior pela doença? Ou a matemática é demasiado básica (sem serem precisas leis) para poder refletir sobre ela?
Por fim, adorei a crítica ao pensamento único, enquanto na mesma linha dá conta de um artigo publicado no site de um journal europeu sobre vigilância de doenças infecciosas.
Os cientistas querem tanto pensamento único, que até aceitaram num website oficial de medicina um artigo com várias falhas e que critica a testagem feita há 2 anos atrás.
É realmente uma técnica excelente para esconder informação: publicá-la para toda a gente ler.
Fantástico! 🙂
Sara, pense por si própria. Não se deixe levar pelas mentiras de ignorantes (religiosos não-cientistas) negacionistas.
abraço
Conhecimento oposto ao meu? Mas que tipo de conhecimento matemático é esse? Talvez o Carlos não se sinta muito à vontade nesta área da matemática e por isso utiliza este argumento “altamente científico” para rebater aquilo que eu disse, é de artista.
Carlos: Mas certamente que a Sara sabe mais do que ele e do que toda a gente que se especializou em matemática…
Eu pensava que estava a trocar argumentos com um cientista mas, pelos vistos, enganei-me. O que é que o Carlos sabe do meu conhecimento matemático? O Carlos nem sequer sabe o que é que eu faço!!!
Carlos: Quanto ao site que mandou: foi piada?
É que esse é um site já por demais descredibilizado, patrocinado pela extrema-direita anti-vacinas, com o objetivo de difundir mentiras e criado por David Sorensen.
Deixe-me explicar quem é David Sorensen: é um pastor evangélico e Criacionista (anti-ciência e anti-conhecimento).
Sem surpresa, trabalhou para a Administração Trump. E se calhar surpreendente, foi despedido por agredir fisicamente as suas esposas e a sua namorada.
Esta é a personagem que a Sara segue, como o líder das suas ideias negacionistas.
Enfim… que comentário quer que faça perante isto?
Para assuntos científicos, a Sara prefere acreditar num pastor criacionista que nada sabe de ciência, mas que sabe bastante sobre como agredir mulheres.
Por fim, enviou um artigo de Fevereiro de 2020 (quando ainda nem sequer existia pandemia em Portugal) para “provar” que existem muitas falhas nos testes.
Tem noção que nestes 2 anos de pandemia se evoluiu imenso, em termos de conhecimento, tecnologia, vacinação e testagem?
Ou esteve escondida do mundo nos últimos 2 anos e por isso pensa que um artigo de há 2 anos prova alguma coisa do que sabe hoje?
Pergunta importante do Carlos: Enfim… que comentário quer que faça perante isto?
Pelo menos, um comentário digno de um cientista e não aquilo que escreveu. Que me interessa a mim quem é, para quem trabalhou, se batia ou não nas mulheres e na namorada ou se foi ou não despedido? Para o caso isso não interessa nada porque não foi ele quem fez o estudo. O único “mal” é o estudo estar num site criado por ele, será, e só por causa disso acha lógica e argumentativa toda esta coscuvilhice? Quanto ao termo depreciativo “negacionistas” que utilizou para classificar as minhas ideias estou muito à vontade porque não nego nem nunca neguei quer a covid quer as vacinas, mas isso também me dá o direito de dizer que o Carlos, pelos argumentos que apresenta, é um “aceitacionista” porque aceita tudo aquilo que o terrorismo informativo dos orgãos de comunicação social “oficiais” impingem. Acho isso estranho num cientista mas, pelos vistos, para si, tudo quanto eles dizem sobre a pandemia é uma escritura.
Indique-me lá então quais são os vários erros da sua dita revisão de literatura não laboratorial, por favor.
Carlos: Diga-me uma coisa: não acha estranho que um artigo, que se quer credível, tenha imensa bibliografia com links para websites?
É uma pergunta inocente…
Não, não acho estranho, basta ver esta dissertação:
https://www.google.com/search?client=ms-google-coop&q=carlos+fernando+carvalhido+oliveira&cx=006470498568929423894:etsxpcor8wm
É uma resposta ainda mais inocente do que a sua pergunta…
Carlos: Mais uma coisa: se o seu problema é com os falsos positivos e não com as mortes ou internamentos, e se o seu argumento é que os números de infeções estão inflacionados, então isso quer dizer que, percentualmente, então o número de mortos e de internamentos é muito mais grave do que se diz na comunicação social.
Mas que raciocínio brilhante, seria capaz de o traduzir por miúdos Carlos, por favor?
Carlos: Os cientistas querem tanto pensamento único, que até aceitaram num website oficial de medicina um artigo com várias falhas e que critica a testagem feita há 2 anos atrás.
Isto sim é de verdadeiros cientistas mas, se fosse o Carlos não passava.
Carlos: É realmente uma técnica excelente para esconder informação: publicá-la para toda a gente ler. Fantástico!
Sara, pense por si própria. Não se deixe levar pelas mentiras de ignorantes (religiosos não-cientistas) negacionistas.
Abraço
Estou sinceramente muito comovida pela maneira paternalista como acabou a sua publicação, se não fosse o seu conselho não sei o que seria de mim.
Um triplo e fraterno abraço.
Author
Obviamente que a Sara tem essa vantagem: eu digo quem sou. Já os comentadores escondem-se… é o normal. Este seu argumento de eu não saber quem a Sara é, é de “mestre anti-conhecimento”…
Como eu digo quem sou, é possível ver que não sou doutorado em matemática aplicada. Logo, a atitude racional – científica – a fazer, é confiarmos nos especialistas.
Mais uma vez, a Sara atacar esse argumento de confiar nos especialistas, quando não somos especialistas em determinado assunto, é mais um argumento anti-conhecimento.
Ou seja, de um lado tem especialistas no assunto, do outro lado tem um um pastor evangélico e Criacionista (anti-ciência e anti-conhecimento), que trabalhou para a Administração Trump e que foi despedido por agredir fisicamente as suas esposas e a sua namorada.
A Sara diz que não quer saber quem são as pessoas.
Só para lhe lembrar que uma das características da racionalidade e da literacia científica e funcional, é saber reconhecer os especialistas e confiar mais neles que nos vigaristas ignorantes (que se baseiam em crenças ideológicas).
A Sara pode dizer que não é negacionista, mas quando acredita (crença) em negacionistas que ignoram todo o conhecimento científico do assunto, então no mínimo é seguidora de negacionistas.
Carlos: “Mais uma coisa: se o seu problema é com os falsos positivos e não com as mortes ou internamentos, e se o seu argumento é que os números de infeções estão inflacionados, então isso quer dizer que, percentualmente, então o número de mortos e de internamentos é muito mais grave do que se diz na comunicação social.”
Sara: “Mas que raciocínio brilhante, seria capaz de o traduzir por miúdos Carlos, por favor?”
Carlos: Não preciso. A Sara é que sabe muito de matemática. Ora, isto é básico. Se não sabe, pode perguntar a qualquer aluno de 15 anos, que ele/ela já aprendeu este tipo de matemática, que pode ser demasiado básica para si…
E quanto ao artigo ser de há 2 anos? Nenhuma palavra? Nem sequer reconhece que os testes de há 2 anos eram diferentes de agora?
Tem razão. Eu aceito o que dizem os estudos científicos.
Os estudos científicos não estão na comunicação social, apesar de eu gostar da forma como muitas vezes eles expõem os dados (em gráficos), porque são muito mais percetíveis pela população.
Já a Sara nega as centenas de estudos científicos, para acreditar num estudo com problemas de há 2 anos atrás exposto por um negacionista evangélico apoiante de Trump.
São estas as duas nossas posições.
Temos pena se não gosta da realidade.
Gostei que tivesse lido a minha dissertação.
Infelizmente, como se prova, não aprendeu nada.
Curioso que compara 3 páginas de bibliografia cheias de links, com 56 páginas de bibliografia, com mais de metade de artigos científicos, tendo essa dissertação sido avaliada por vários especialistas reconhecidos. Ou seja, teve peer-review, como é normal.
É realmente uma comparação válida… (ironia)
A forma paternalista é normal. Os negacionistas são crianças birrentas. É normal que precisem de pais para os guiarem por melhores caminhos.
Pessoalmente, até pensei que era um bom conselho. Se mo dessem a mim, eu seguiria de certeza.
O conselho era somente: Pense por si própria, em vez de acreditar num pastor evangélico e Criacionista (anti-ciência e anti-conhecimento), que trabalhou para a Administração Trump e que foi despedido por agredir fisicamente as suas esposas e a sua namorada.
Mas se não quiser seguir este conselho, está no seu direito.
abraço
Cadê a dissertação, Sara? Ao clicar, se é redirecionado para uma página de pesquisas do Google, e a disposição para um dispositivo (e uma pessoa) não necessariamente será a mesma para a outra. Qual artigo devo ler para saber a qual dissertação você se refere?
Author
É a minha dissertação, que eu já coloquei aqui há quase 10 anos atrás… mas que a Sara só agora deu com ela 😉
https://repositories.lib.utexas.edu/bitstream/handle/2152/ETD-UT-2012-08-6005/OLIVEIRA-DISSERTATION.pdf
Se alguém morre , ela tem de sair de um grupo de pessoas, ou não? No nosso caso esse grupo de pessoas são as pessoas que estão ou estiveram doentes de covid 19, não será? Dentro dessas pessoas há as que estão e as que não estão vacinadas, ou não, ora são estes números de pessoas que estão ou estiveram doentes que não estão a ser gerados aleatoriamente e sim estão a ser humanamente manipulados. Logo o cálculo de percentagens de números manipulados são também, não por culpa de quem fez os cálculos, indiretamente manipulados. Fiz-me entender?
Author
Se alguém morre de COVID-19, sai do grupo de pessoas infetadas ativas (e internadas), e passa a constar no número de mortos por COVID-19.
Continuo sem entender qual é o problema disto…
Quanto ao resto, continuo sem entender o que quer dizer.
Há pessoas vacinadas que ainda não constam no grupo de pessoas vacinadas, é isso?
Portuguesmente falando, o que eu quero dizer é que os números de infeções diárias que estão a ser dados nos diversos países do mundo, salvo raras exceções, não correspondem à realidade, logo estão a ser manipulados, com que interesse, não sei.
Author
Afinal, já nada tem a ver com mortos ou com vacinas. Agora o que a Sara está a dizer só tem a ver com as infeções.
Segundo percebi, a Sara tem provas que, por todo o mundo, as pessoas que estão infetadas, afinal não estão infetadas. É isso?
A Sara tem provas que, em todo o mundo, os testes que dão positivos, afinal são negativos. É isto?
Pode mostrar essas provas?
Já enviou essas suas evidências para as Organizações de Saúde, a demonstrar a ineficácia dos testes?
Ou são evidências secretas a que só a Sara tem acesso?
Ó Carlos e Sérgio, porque é que vocês não aplicam a Lei de Benford aos números oficiais fornecidos e tentam calcular o desvio médio absoluto dos mesmos? Experimentem e logo verão. Eu cheguei à conclusão que em mais de 90% dos países os números parecem e, digo parecem porque seria muito forte dizer, são manipulados.
Author
Estes números são diretos…
Se tem 1 pessoa a morrer de COVID-19 em 10 mil pessoas vacinadas, parece-me que as contas percentuais são fáceis de fazer…
Se não é assim, é requerida uma explicação mais detalhada do seu comentário 😉
abraços
Os números dos quais são calculadas as percentagens é que não são gerados aleatoriamente, nota-se que há interferência humana na sua geração porque cada vez é maior o desvio médio absoluto dos números que estão a sair.
Author
Não entendi.
Se morre 1 pessoa em 100 pessoas (ou seja, 1%), isso quer dizer que são números aleatórios?
Ou está a dizer que a pessoa que morreu, não morreu?
Muito obrigado pelos artigos e cometários aos mesmos, sim, faz sentido, quanto mais vacinados há numa população, mais são os que morrem e que também estão vacinados.
Mas se olharmos apenas para o grupo mais jovem, até 50 anos, temos 265 mil casos dos quais 147 não vacinados, ou seja 55% dos casos, em termos de mortes neste mesmo grupo há 71 mortes, das quais 48 de não vacinados, ou seja 67% ou que indica que o grupo de vacinados esteve mais protegido, “apenas” 32% das mortes, isto para mim faz sentido e vem encontro a um outro post sobre Portugal onde indicava que o número de internados vacinados era também de +/-32% e os falecimentos também andavam +/- nesses números.
Isso leva-me achar muito estranho os números americanos com “99,5%” das mortes serem não vacinados, os países não são assim tão diferentes sobretudo quando os EUA já teem uma taxa de vacinação que se não estou em erro anda na casa dos 60%.
Abraço e votos de muita saúde! 🙂
Author
Tem razão: eu também achei os números muito estranhos.
Se não fossem ditos por várias autoridades diferentes, eu também não os teria divulgado.
Sendo absolutamente sincero, se fosse a Administração Trump a dizer isto, eu ficaria altamente desconfiado.
Mas como foi a administração Biden, o dr. Fauci, o CDC, etc, todos eles com percentagens semelhantes… e como existem muitos testemunhos individuais (apesar da interpretação psicológica possivelmente tendenciosa – bias) de médicos e enfermeiras a dizer o mesmo, de que só apanham nos hospitais não vacinados… então decidi divulgar essa notícia.
O problema dos EUA está, para mim, nos focos.
A vacinação não é a mesma por todo o país. Existem estados – e sobretudo counties, distritos, freguesias – com percentagens enormes, até com 100%, e existem outros locais com percentagens muito baixas.
Isso faz com que os vacinados estejam “protegidos” (dos não-vacinados), e por outro lado quando há um caso nos locais densos onde existem quase só não-vacinados, então espalha-se muito por esses não-vacinados.
É isso que se tem passado, por exemplo, no Texas. Mas vê-se bastante na Florida também, que está a ser atualmente uma desgraça.
Nos EUA existe uma outra diferença: entre os pobres (não-vacinados e mais susceptíveis a desinformação) e os ricos.
Distritos mais ricos vacinam-se muito mais que os mais pobres.
Eu próprio dei a entender essas diferenças algumas vezes ao longo dos anos em Austin.
Sempre disse que vivia numa “bolha universitária”, já que Austin é uma cidade universitária, e que nada tinha a ver com o resto do Texas.
Austin é azul (democrata), enquanto o resto do Texas é vermelho (Republicano).
Em Austin fala-se com as pessoas e muitas delas (mesmo alunos de 20 anos) viajam bastante, conhecendo Portugal. Quando saio desta bolha e falo com Texanos, e digo que sou de Portugal perguntam onde fica esse estado (como se fosse um estado dos EUA, não sabendo que existe todo um mundo ao redor).
Ou seja, tudo isto para dizer que os EUA funcionam muito em “bolhas”, em grupos.
Por isso é que não me surpreende que existindo um caso num local de fraca vacinação, de repente toda a gente desse grupo vá parar ao hospital. Vamos supôr, todos os 100 utentes de uma igreja, não-vacinados vão parar ao hospital.
Já num grupo a 500 kms de distância, existe um outro infetado, mas como esse grupo estava vacinado e pratica distanciamento social com máscaras, isolou essa pessoa, e então só 1 pessoa vai parar ao hospital.
No final, temos dois grupos, em que 99% das pessoas no hospital são não-vacinados.
Esta é a minha interpretação. Mas é pessoal. Não é objetiva, fruto de ter lido em estudos feitos sobre o assunto.
abraços
É estranho pois em Inglaterra, de acordo com o último relatório oficial, relativamente à variante Delta, entre 1 de Fevereiro e 2 de Agosto houve 742 mortes, das quais apenas 253 eram não vacinados, ou seja, as mortes entre os vacinados foram mais do dobro. Ou estarei a ler mal?
– quadro 5 pagina 18 e 19:
https://assets.publishing.service.gov.uk/government/uploads/system/uploads/attachment_data/file/1009243/Technical_Briefing_20.pdf
Author
Em Portugal e nos outros países vai-se começar a ver o mesmo.
“Em Portugal, sobretudo nas pessoas mais velhas, o risco das pessoas morrerem por COVID-19 é cerca de 3 a 6 vezes maior se as pessoas não estiverem vacinadas.”
https://www.astropt.org/2021/08/11/importancia-da-vacinacao-para-os-internamentos-e-mortes/
Ora, em Portugal, vamos supôr que existe 1 milhão de pessoas idosas.
Dessas, 900 mil estão vacinadas. 100 mil não estão vacinadas.
Obviamente, quando se analisa as mortes, mais pessoas vão morrer estando vacinadas, porque apesar das vacinas prevenirem e muito a morte, o número de pessoas vacinadas já é grande o suficiente para se ter uma inversão dos números. Isto é de esperar.
O mesmo se passa na UK, em que 70% das pessoas já têm 1 dose de vacina e 60% das pessoas já estão totalmente vacinadas.
Note que a variante Delta é mais contagiosa.
Mas devido à população adulta estar vacinada, quem tem sido mais influenciado pela variante agora são os jovens (que morrem muito menos).
Assim, é de esperar que os mais velhos, mesmo vacinados, morram numa muito menor percentagem do que há uns meses atrás, em que ninguém estava vacinado.
Sugiro este artigo:
https://theconversation.com/most-covid-deaths-in-england-now-are-in-the-vaccinated-heres-why-that-shouldnt-alarm-you-163671
“The risk of dying from COVID doubles roughly every seven years older a patient is. The 35-year difference between a 35-year-old and a 70-year-old means the risk of death between the two patients has doubled five times – equivalently it has increased by a factor of 32. An unvaccinated 70-year-old might be 32 times more likely to die of COVID than an unvaccinated 35-year-old. This dramatic variation of the risk profile with age means that even excellent vaccines don’t reduce the risk of death for older people to below the risk for some younger demographics.
PHE data suggests that being double vaccinated reduces the risk of being hospitalised with the now-dominant delta variant by around 96%. Even conservatively assuming the vaccines are no more effective at preventing death than hospitalisation (actually they are likely to be more effective at preventing death) this means the risk of death for double vaccinated people has been cut to less than one-twentieth of the value for unvaccinated people with the same underlying risk profile.
However, the 20-fold decrease in risk afforded by the vaccine isn’t enough to offset the 32-fold increase in underlying risk of death of an 70-year-old over a 35-year-old. Given the same risk of infection, we would still expect to see more double-vaccinated 70-year-olds die from COVID than unvaccinated 35-year-olds.”
A comparação correta deveria ser olhar para o número de mortes há 6 meses (em que as pessoas não estavam vacinadas) e agora (em que estão vacinadas).
Há 6 meses morriam 1500 pessoas na UK, de COVID-19. Agora, apesar de ser uma variante mais contagiosa e mortífera, o número de casos mantém-se muito semelhante, mas o número de hospitalizações e sobretudo mortes baixou muito!
Ou seja, mesmos casos, variante pior, e menos mortes. A diferença é a vacinação.
Veja aqui:
https://www.astropt.org/2021/07/14/vacinacao-eficaz-na-inglaterra/
abraço!