Nos EUA, existem milhões de negacionistas, ajudados por alguma comunicação social ligada à extrema-direita (adepta de Trump).
As discussões nessas televisões prendem-se com a utilização de máscaras e na toma de vacinas: os negacionistas recusam-se a fazê-lo, alegando a sua liberdade pessoal.
No entanto, no nosso dia-a-dia existem várias regras que temos que seguir de modo a proteger os membros da comunidade. Algumas dessas regras são leis, que levam a consequências legais em caso de incumprimento. Por vezes, essas regras são somente disposições aceites pela comunidade civilizada de modo a enaltecer a decência e o respeito por todos.
Por exemplo:
– não entramos nús em restaurantes, bares, lojas de roupa, etc.
– utilizamos cintos de segurança nos carros.
– usamos óculos e roupas de proteção pessoal em certos trabalhos.
– precisamos estar sentados quando os aviões levantam vôo ou aterram.
– paramos nos sinais vermelhos nos semáforos.
– as pessoas que preparam a comida nos restaurantes devem ter as mãos lavadas.
– as crianças têm que ter várias vacinas obrigatórias para andarem na escola com outras crianças.
– etc, etc, etc.
Por isso, não faz sentido os negacionistas seguirem todas estas (e muitas outras) regras sociais, e depois recusarem-se a vacinar ou utilizarem uma máscara, usando o argumento da liberdade pessoal.
A segurança sanitária (saúde pública) de toda a população está acima das birras infantis de algumas pessoas.
Ou como se diria em Star Trek: as necessidades de muitos sobrepõem-se às necessidades de alguns (ou de um).
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