Devido a argumentos idiotas em páginas e vídeos conspiracionistas (como vemos na imagem), a NASA publicou um artigo muito bom a explicar porque as variações no campo magnético não são as responsáveis pelas alterações climáticas.
Leiam o interessante artigo, na NASA, aqui.
A localização do pólo norte magnético da Terra foi obtida com precisão em 1831.
Desde essa altura, ele deslocou-se cerca de 1100 quilómetros para Noroeste e a sua velocidade aumentou de 16 kms/ano para 55 kms/ano.
Esta mudança gradual afeta a navegação feita por Humanos, mas não o clima terrestre.
A reversão dos pólos acontece periodicamente: aconteceu 183 vezes nos últimos 83 milhões de anos. Em média, existe uma reversão a cada 300 mil anos. A última foi há 780 mil anos.
Esta inversão dos pólos magnéticos é gradual (decorre durante milhares de anos), e quando acontece, o campo magnético continua a existir.
Atualmente, os estudos e medições permitem concluir que o campo magnético está tão forte como nos últimos 100 mil anos e mais intenso que a média do último milhão de anos.
Por vezes, o campo magnético fica mais fraco e até existe uma reversão temporária dos pólos. O evento de Laschamp é um desses exemplos: aconteceu há 41.400 anos e durou somente 500 anos. Estes pequenos eventos não afetam o clima terrestre, como se comprova pelos últimos 3 milhões de anos.
O ponto principal é que as interações eletromagnéticas ocorrem na ionosfera, na parte superior da atmosfera.
Elas não afetam a troposfera, a parte inferior da atmosfera, onde temos o tempo e o clima.
Mesmo que afetassem, a energia que governa a atmosfera superior terrestre é 100 mil vezes inferior à energia que impulsiona o clima terrestre perto da superfície. Simplesmente, não existe energia suficiente para essa influência global.
Leiam o artigo da NASA, aqui.
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