Assassinos?

Como temos colocado diariamente, as estatísticas são claras: mais de 90% das pessoas que têm morrido de COVID-19 não estão vacinadas.

Sendo assim, promover a não-vacinação é promover a morte dessas pessoas.
Quem promove a não-vacinação está a contribuir para o assassinato de pessoas.
Isto não sou eu que o digo: são os números que o mostram.

Ora, de forma verdadeiramente irónica, há cerca de 2 semanas, o vice-almirante Gouveia e Melo foi chamado de assassino por manifestantes anti-vacinação, só por ele ser o coordenador do plano de vacinação em Portugal e estar a fazer um excelente trabalho (salvando milhares de vida).
A resposta dele a esses manifestantes, não tendo medo desses parvalhões e passando no meio deles, foi: “O negacionismo e o obscurantismo é que são os verdadeiros assassinos”.

Há 2 dias atrás, existiu um acontecimento similar no Canadá.
A enfermeira Birgit contou o sucedido no dia 3 de Setembro:

“Ontem, uma colega enfermeira dos Cuidados Intensivos foi chamada de assassina por manifestantes anti-vacinas quando estava a sair do hospital. Ela saiu do hospital, após terminar o seu turno, que teve como tarefa final limpar as fezes, o muco/escarro/ranho e o sangue de um doente COVID-19 que tinha recusado ser vacinado e que agora está a lutar pela vida.”

Sinceramente, começo a achar que não é só ironia…
Acho que estas pessoas precisam desesperadamente de uma noção de realidade…
Eu sei que existe o Juramento de Hipócrates, mas isto começa a ser demais…

Profissionais de saúde que estão super-cansados a salvar pessoas que se recusaram a ser vacinadas, ainda são insultados por estar a salvar essas pessoas…
E são insultados por pessoas que mais dia menos dia, vão também precisar desses cuidados de saúde.

E, note-se, há doentes não-COVID a morrerem porque os hospitais estão cheios de doentes COVID não vacinados.

Se isto continuar assim, acho muito bem que se comece a utilizar o Certificado de Vacinação também nos hospitais: “não tem vacina? Então fica com uma pulseira verde, e espere aí 6 horas enquanto tratamos os doentes vacinados que se protegeram devidamente.”
Dessa forma, matava-se, pelo menos parcialmente, a enorme hipocrisia dos negacionistas anti-vacinas.

2 comentários

    • Jonathan Malavolta on 05/09/2021 at 06:33
    • Responder

    A ONU é quem deveria adotar o certificado de vacinação, com todos os países signatários sendo forçados a implantarem-no em suas leis: “Este estabelecimento é pró-vida,” (muitos desses negacionistas se dizem pró-vida) “aqui só se entra usando máscaras, álcool em gel e em mãos seu certificado de vacinação completa contra a COVID-19.” Aí é que eu queria ver, os negacionistas ou teriam de se vacinar e aderir ao uso de máscaras e álcool em gel ou então teriam de respeitar as ordens médicas de “fique em casa”. Não poderiam se hospedar em lugar algum, nem tomar condução pública (ou privada aberta ao público), nem comer em restaurantes, nem utilizar cybercafés, nem fazer compras nos supermercados (ou nas farmácias), não poderiam entrar nos hospitais, etc.

    • Armando Graça on 05/09/2021 at 00:21
    • Responder

    Caro Carlos Oliveira
    Não desista, não desarme, não desanime!
    Continue a gritar como disse um poeta cujo nome não recordo:
    GRITE ATÉ QUE A VOZ LHE DOE.
    E GRITE ATÉ QUE A VOZ SE SILENCIE!!!
    OUTROS SEGUIRÃO O SEU SUBLIME EXEMPLO!
    Obrigado!

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