Leslie Lawrenson era um inglês de 58 anos.
Ele tinha um curso superior de solicitador, tirado na prestigiada Universidade de Cambridge.
Nas suas redes sociais orgulhava-se de ser anti-vacinas.
No Facebook, colocou um vídeo a afirmar que não tinha qualquer medo do coronavirus, e que se recusava a tomar a vacina. Segundo ele, o seu sistema imunitário era proteção suficiente.
Entretanto, contraiu o vírus.
Como qualquer bom negacionista, foi logo para as redes sociais dizer que estava tudo bem, e que aquilo era só uma gripezinha.
Ele até afirmou que estava satisfeito por ter tido o COVID-19 (“I am glad I got Covid-19”), reforçando a ideia de que a COVID-19 não era nada perigosa e que o seu sistema imunitário estava a combatê-la.
9 dias após colocar o vídeo a dizer que o coronavirus não era perigoso, Leslie Lawrenson faleceu de COVID-19.
Agora, a sua companheira, que também testou positivo à COVID-19, afirma que Leslie morreu de forma desnecessária/evitável.
Ela disse que Leslie deixou-se enganar por desinformação que leu nas redes sociais, e devido a isso, morreu.
Ao que eu acrescento que ele também foi promotor de desinformação nas redes sociais e com isso poderá ter contribuído para a morte de outros.
E termino dizendo que por aqui (e pelas seitas apocalípticas) se vê que as licenciaturas deveriam ter disciplinas de pensamento crítico, porque claramente as pessoas deixam-se levar pela desinformação independentemente dos cursos superiores que tenham.
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