Inicialmente, falou-se da variante Alpha, detectada em primeiro lugar no Reino Unido.
Atualmente, a variante mais disseminada pelo mundo é a variante Delta, detectada primeiramente na Índia.
Agora, tem-se falado um pouco na variante Mu, detectada inicialmente na Colômbia em Janeiro.
Atualmente, a variante Mu já foi detectada em 42 países.
No entanto, os primeiros estudos sugerem que esta variante não é assim tão preocupante: ela é menos agressiva, menos transmissível, que a variante Delta. Por isso é que a variante Mu não se tem imposto na população ocidental.
Apesar disso, estes primeiros estudos sugerem que esta variante parece ser melhor a evitar o sistema imunitário. Ou seja, esta variante tem maior probabilidade de provocar mais doentes.
“Algumas das mutações da variante Mu, como a E484K e a N501Y, ajudam outras variantes a evitar os anticorpos das vacinas que usam RNA mensageiro. Nas variantes Beta e Gama, a mutação E484K torna-as mais resistentes a uma só dose de uma vacina mRNA (da Pfizer).”
“Outra mutação, a mutação na posição 346, interrompe a interação dos anticorpos com a proteína espigão, algo que, de acordo com os cientistas, pode facilitar a fuga do vírus.”
Por estas razões é que a Organização Mundial de Saúde declarou esta variante como uma Variante de Interesse, mas não como Variante de Preocupação.
De qualquer modo, existe ainda pouca informação sobre esta variante Mu.
Os dados clínicos que sugerem certas conclusões ainda são escassos.
Os estudos que existem são poucos e ainda não revistos por pares.
Uma das grandes causas para isso, é que esta variante ainda é considerada regional. E os países latino-americanos “fornecem um número muito baixo de sequências genéticas”.
Só quando uma variante representa uma ameaça significativa em países de alto rendimento é que passa a ser fortemente estudada/analisada.
Fontes: National Geographic, The Scientist.
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