Borboto Cósmico

O especialista em comunicação política Bruno Paixão, publicou um artigo muito bom no Diário As Beiras.
Podem ler o artigo, aqui.

Realço estes excertos, devido ao tema astronómico:

“O universo tem, presumivelmente, um formato cilíndrico e é apenas um dos universos possíveis. A física quântica deixou de trabalhar com a noção de universo, passou a considerar o multiverso. Isto porque crê que existem mais universos para além do nosso.

Há 13,7 mil milhões de anos, ter-se-á dado uma explosão, que ganhou o nome Big-Bang. No fundo, não terá sido uma explosão, mas antes uma expansão. Como o elástico que soltamos quando está na sua tensão máxima. Uma expansão muito acelerada de matéria e energia que degenerou numa concentração de estrelas. Estas, por sua vez, agruparam-se em galáxias.

A ciência calcula que possa haver, no mínimo, 200 mil milhões de galáxias. Uma delas é a nossa, a Via Láctea, que se terá formado a partir da fusão de dois sistemas estelares. Apesar disso, a Via Láctea não é assim tão grande: tem apenas 100 mil milhões de estrelas. Uma dessas estrelas é o sol.

Em torno dessa estrela giram cinco planetas anões, 179 luas, uma grande quantidade de corpos celestes, como asteroides, cometas e outros, bem como oito massas planetárias sem luz própria. A terceira dessas massas planetárias contadas a partir do sol é a Terra.

A ciência calcula que no nosso planeta haja cerca de 8,7 milhões de espécies vivas, embora só tenha conseguido classificar uma pequena parte. Uma dessas espécies é a nossa. Taxonomicamente, Homo Sapiens. A nossa espécie tem 7,8 mil milhões de pessoas a viver atualmente. Uma delas é você. Parabéns! Até 2100 seremos 11,2 mil milhões.

Resumindo, quando lhe perguntarem com palavras de soberba “Sabe quem eu sou?”, caso não queira abreviar a resposta para “Sei, é um borboto!”, poderá sempre usar a explicação mais prosaica: “Você é um entre 7,8 mil milhões de pessoas, que integra as 8,7 milhões de espécies vivas que habitam o planeta Terra, que é um dos oito sem luz própria a girar à volta do sol, que é apenas uma das 100 mil milhões de estrelas que compõe a Via Láctea, que é, por sua vez, uma entre 200 mil milhões de galáxias existente num dos universos possíveis e que um dia deixará de existir”.

(…) na insignificância cósmica que representamos, há uma resposta que parece estar reservada e que dá sentido à nossa individualidade.
O universo é um lugar extremamente inconstante e cheio de atividade. O nosso planeta é um pontinho minúsculo desse universo. Fora dele não vivemos. E dentro dele só uma área de quatro por cento é propícia à vida humana. (…)”

Enquanto este borboto não é limpo, leiam todo o artigo, aqui.

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