Um dos argumentos dos anti-vacinas é que a vacina baseada na tecnologia mRNA (Pfizer e Moderna) é demasiado recente.
Ora, já explicamos no passado que não é bem assim: a tecnologia mRNA já existe há algumas décadas.
Agora, a Universidade Johns Hopkins divulgou alguns gráficos que explicam precisamente essa informação:
O RNA mensageiro foi descoberto em 1961.
A investigação sobre como o mRNA é transmitido para as células foi desenvolvida na década de 1970.
As primeiras vacinas com esta tecnologia mRNA foram testadas em ratos, para o vírus da gripe, na década de 1990.
As primeiras vacinas contra a raiva, baseadas nesta tecnologia, foram testadas em humanos em 2013.
A pandemia em 2020 levou a um enorme incremento no financiamento para se desenvolver uma vacina contra o SARS-CoV-2.
Alguns laboratórios de investigação médica receberam financiamento para desenvolverem uma vacina contra a COVID-19 baseada na tecnologia mRNA.
Essa investigação utilizou os últimos avanços na nanotecnologia para entregar a informação e para desenvolver nanopartículas lipídicas.
As primeiras vacinas mRNA que utilizaram os avanços da nanotecnologia foram desenvolvidas contra o mortal vírus do Ébola.
As vacinas contra o SARS-CoV-2 foram o passo seguinte, natural, neste desenvolvimento de vacinas com tecnologia mRNA.
Os testes mostraram que estas vacinas são bastante eficazes e seguras.
O próximo passo é utilizar esta tecnologia mais eficaz e segura que a tradicional, de modo a desenvolver vacinas contra a gripe e outras doenças respiratórias.
A empresa Moderna também está a tentar desenvolver uma vacina contra o HIV, que provoca a SIDA.
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