Se a homeopatia já era um disparate, esse disparate tornou-se agora ainda mais disparatado…
Nos defensores da vigarice, perdão, homeopatia, há agora quem diga que basta escrever o remédio que se quer num pedaço de papel, colocar um copo de água por cima do papel durante 20 minutos, que magicamente beber o copo de água terá o mesmo efeito do que o remédio…
Se pensam que isto é brincadeira… não, não é.
Nesta clínica auto-proclamada de holística, além desta “solução líquida”, dão outra ainda mais absurda: escrever o nome do remédio num papel, colocar o papel no bolso, e andar com ele todo o dia. Supostamente, isso dá à pessoa uma exposição constante ao remédio (!!??). Supostamente, isso cura a pessoa!
E pronto, estas são as crenças irracionais na Idade das Trevas, perdão, no século XXI…
6 comentários
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Este método já é conhecido há algum tempo.
Só a enorme pressão do lobby das farmaceuticas tem impedido que tais miraculosas curas cheguem ao comum dos mortais.
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😀 😀 😀
Discordo que estejamos no século XXI. Honestamente, não sei nem em que ano estamos.
Explanando:
Para um cristão, estaríamos todos em 2021; para um judeu, vivemos no ano 5782; para um muçulmano, estamos em 1443; para os chineses, o ano é 4719; e por aí vai. Cada povo tem a sua cultura religiosa e portanto um calendário religioso diferente. Sendo assim, acho errado falar que vivemos no século XXI (já que os muçulmanos estão vivendo no século XV, para os judeus, o século é o LVIII, enquanto os chineses vivem no século XLVIII), seria preferível denominar o século correto. Mas qual seria a base para sabermos em qual século estamos, o tempo de vida do Homem na Terra, ou o tempo de vida do próprio planeta? Calendários religiosos não são uma opção viável pois baseiam-se sempre no nascimento de uma suposta divindade (coisa que ninguém comprovou existir, e duvido muito que algum dia se comprove) e esta varia de acordo com a cultura, porém nem todos seguem a mesma religião (devido à já referida diversificação cultural), e algumas pessoas ainda por cima são ateias/agnósticas. De minha parte, sou ateu e portanto não me sinto representado, a despeito de viver em meio à cultura cristã, pela marcação temporal baseado na lendária figura “Jesus Cristo” (já que não o reconheço como senhor). Sou daqueles que prefere chamar o período em que vivemos de “Era da Informação” do que “Século XXI” (chamar por este último me passa a ideia autoritária de impor uma religião – da qual sequer sou praticante – a outrem que talvez pratique uma outra religião [e portanto se baseie em outro calendário] ou talvez seja ateu como eu). Como não sou arqueólogo nem geólogo e ainda não estou totalmente certo sobre qual a idade do planeta (ou qual a NOSSA idade sobre o planeta), prefiro assumir minha ignorância e afirmar: “Não sei em que ano estou!” Se perguntado, saberei responder apenas há quantos anos EU existo como indivíduo, no máximo!
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De acordo.
Consigo perceber o seu raciocínio e até concordo com ele.
Mas temos que nos basear em algo, para nos podermos relacionar.
Não podemos falar “no ar”, temos que ter uma referência comum.
Eu também sou ateu. Mas não me choca dizer que estamos no ano 2021 após o nascimento de Cristo.
No entanto, se a sociedade adoptasse outro sistema de referência, por mim tudo bem também. Por exemplo, estamos no ano 378 após o nascimento de Newton. Ou estamos no ano 2631 após o nascimento de Anaximandro. Ou ainda, estamos no ano 48 após o nascimento de Carlos Oliveira. 🙂 ehehehehehe 🙂
Nenhuma destas formas de medir os anos me chocaria 😉
Proponho “Ano 118 após o nascimento do Glorioso”
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Ora aí está 🙂
Quase a fazer 118 🙂