COVID-19 na Alemanha

Em termos de pandemia, a segunda metade do ano 2021 tem sido bastante diferente de 2020.

A diferença está nas vacinas: com as vacinas, tem existido mais liberdade, menos confinamento e menos medo do vírus (devido a estarmos protegidos com as vacinas).

E os números mostram mesmo isso: as vacinas protegem as pessoas, sobretudo dos efeitos graves da doença.

Apesar de ter uma taxa de vacinação considerada baixa (se comparada com Portugal e outros países da Europa ocidental), a verdade é que a Alemanha tem quase 2/3 da sua população vacinada.

Daí considerar que estas palavras do Ministro da Saúde da Alemanha, Jens Spahn, foram demasiado hiperbólicas, baseadas um pouco na histeria política e não numa avaliação real dos números.

Jens Spahn: “No final do inverno (no final de Março de 2022), todos na Alemanha estarão vacinados, recuperados/curados ou mortos”.

Eu até percebo o que ele quis dizer: Jens Spahn pretendia dizer que nos próximos 4 meses, toda a gente irá contatar com o vírus, e o resultado desse contacto só terá 3 desfechos: ou a pessoa estará vacinada e protegida, ou estará desprotegida e nesse caso ou recuperará ou então morrerá. Assim, a variável vacinação é bastante importante no resultado final.
No entanto, fê-lo com palavras um pouco despropositadas, exageradas, quase que em forma de ameaça.
Ele próprio, na mesma frase, considerou que esta é uma forma cínica de dizer as coisas…

Assim, este apelo dramático não foi eficaz…

No mesmo discurso, concordo com estas palavras do mesmo Jens Spahn: “Liberdade significa assumir responsabilidades, e é um dever com a sociedade ser vacinado”.
Ele considera que não existe uma obrigatoriedade legal da toma da vacina, mas é uma obrigação moral tomar as vacinas já que isso afeta a saúde de outras pessoas.

1 comentário

    • Jonathan Malavolta on 24/11/2021 at 18:59
    • Responder

    “Ele considera que não existe uma obrigatoriedade legal da toma da vacina, mas é uma obrigação moral tomar as vacinas já que isso afeta a saúde de outras pessoas.”

    Concordo com esse trecho.

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