Há dias atrás, dei a minha opinião sobre como aplicar políticas de saúde em altura de COVID-19.
Nomeadamente, escrevi isto da obrigatoriedade da vacinação:
“Sou a favor da responsabilidade individual: se a pessoa não quer tomar a vacina, que não tome.
No entanto, se ficar doente, não deve ter direito ao serviço público de saúde. Se a pessoa toma decisões egoístas, só a pensar em si, não pode depois esperar que os outros paguem pelos seus erros.
Isto, reconheço, é a mentalidade americana.”
Ora, Singapura vai fazer precisamente isto, a partir de 8 de Dezembro de 2021.
E no entanto, Singapura tem cerca de 87% das pessoas vacinadas. Mesmo assim, vai aplicar esta medida para aumentar ainda mais os números de vacinados.
O Ministério da Saúde de Singapura considera que aqueles que não se vacinam por opção, devem pagar os seus próprios tratamentos caso fiquem doentes com COVID-19.
No comunicado do Ministério, é dito:
“Currently, unvaccinated persons make up a sizeable majority of those who require intensive inpatient care, and disproportionately contribute to the strain on our healthcare resources.”
Atualmente, as pessoas não vacinadas ocupam a maior parte dos recursos dos serviços de saúde.
O Ministério da Saúde de Singapura informou também que irá aplicar outras medidas de modo a diferenciar os vacinados dos não-vacinados.
Isto não é discriminação, como já expliquei aqui.
Vejam todas as medidas do Ministério da Saúde de Singapura, aqui, nomeadamente os pontos 16 e 17.
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