Empresa russa contra o nome Omicron?

Como sabem, as variantes de interesse e de preocupação da COVID-19 começaram a receber apelidos: letras do Alfabeto Grego.
Como já foi explicado, os apelidos visam uma comunicação mais eficaz sobre as variantes para a população em geral.
Como também já foi explicado, as duas letras gregas antes de Omicron não foram utilizadas, com vista a que não fossem promovidas confusões e conspirações.

Ora, aproveitando a oportunidade para se promover, a clínica russa Omicron disse que ia processar a Organização Mundial de Saúde por utilizar o nome Omicron numa variante do coronavirus.
O fundador da clínica diz que nenhuma pessoa vai querer agora ir à sua clínica, porque ela está associada a uma doença mundial.
Alexandr Padar diz que o nome Omicron é uma marca registada e que a Organização Mundial de Saúde prejudicou a sua reputação.

Claramente, Alexandr Padar nunca ouviu falar do alfabeto grego

Se esta fosse uma reclamação séria, teríamos muitas empresas a querer processar a Organização Mundial de Saúde.

Em Portugal, por exemplo, teríamos os Cafés Delta.
Nos EUA, teríamos a companhia de aviação Delta Airlines.
Lembro que a variante Delta é agora a dominante no mundo.

Inicialmente, tivemos a variante Alfa.
Certamente que encontram milhares de exemplos por todo o mundo com a palavra Alfa…
Por exemplo, os comboios de Portugal têm um Alfa pendular.

E não nos podemos esquecer do coronavirus, que toda a gente trata por Corona.
Ora, a Cerveja Mexicana Corona é muito famosa.
E um dos melhores jogadores do Futebol Clube do Porto é o Corona.

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