Já tínhamos falado deste potencial medicamento para a COVID-19, criado pela Pfizer, aqui.
Nessa altura, há cerca de 1 mês, dissemos que era um estudo preliminar, com uma amostra pequena.
Agora, saiu a notícia que um novo estudo, com uma amostra maior (2200 participantes), confirmou que este medicamento tem uma eficácia de cerca de 90% na prevenção de hospitalizações e mortes por COVID-19.
Aliás, este estudo, como o anterior, não registou mortes por COVID-19 entre aqueles que receberam o tratamento.
Este medicamento antiviral deverá manter-se eficaz contra a variante Omicron.
Também se confirmou que o medicamento precisa ser tomado nos primeiros dias em que surgem os sintomas, ou seja, nos estágios iniciais da doença.
E esses pacientes infetados com COVID-19 devem tomar 3 comprimidos, duas vezes por dia.
Note-se, no entanto, que estes dados baseiam-se mais uma vez num comunicado da empresa Pfizer.
São precisos mais estudos: estudos independentes.
Adicionalmente, é preciso ver se os medicamentos são seguros: não se sabe se eles produzem efeitos secundários nefastos.
Uma outra nota importante a realçar é que este comprimido não previne a doença. O comprimido é um tratamento, após a pessoa ficar doente.
O que previne a doença, é a vacina.
Assim, os tratamentos (com comprimidos) são complementos das vacinas na proteção contra a COVID-19.
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