Queixas tecnológicas

Muitas vezes não se tem noção do avanço na tecnologia, e queixámo-nos por coisas insignificantes – que 20 anos atrás nos fariam ficar maravilhados, e não queixosos.

Por exemplo, quando ouço alguém queixar-se da internet estar lenta, lembro-me de estar com o meu Spectrum 48K, ligado a uma televisão, a mexer num parafuso no topo do leitor de cassetes (toca-fitas), a tentar que um jogo “entrasse”.
O jogo era bastante básico, e no entanto passava-se imenso tempo a tentar encontrar o “ponto ideal” para que ele carregasse e o pudéssemos jogar.

Devido a isso, hoje tendo a desvalorizar um pouco as queixas relativas à rapidez.

Hoje, se um jogo demora mais do que alguns segundos a aparecer, uma pessoa começa logo a ficar irritada.
A tecnologia muda, e a nossa mentalidade (paciência) também vai mudando com ela…

1 comentário

    • Jonathan Malavolta on 10/01/2022 at 03:15
    • Responder

    Em matéria de tecnologia de jogos, sou da época dos consoles de videogame. E sou tão novinho, mas tão novinho (se me permitir a ironia) que costumo brincar que só existe um console mais velho do que eu: o Odissey. O Tele-Jogo (aqui no Brasil foi lançado pela Phillips, se não me engano) apareceu no mercado quando eu já estava com 4 meses, e isso porque ele foi o segundo console lançado (me corrijam os especialistas se eu estiver equivocado).
    Pensando em tecnologia em outras vias, posso garantir que praticamente vi chegarem no Brasil (não necessariamente nessa ordem): vídeo-cassete (VHS e Betamax), toca-fitas (K7), walkman, walkie-talkie, home theater, discman, kits de multimídia para computadores pessoais, entre outras coisas. Quando vejo como estamos hoje, com muitas das coisas que vi nascerem ou chegarem por aqui prostarem-se como obsoletas, me sinto um Matusalém dos tempos modernos. E ainda tem gente que reclama da tecnologia de hoje? Se for jovem, certeza que não conheceu épocas passadas; se for de alguma geração mais antiga, certeza que é saudosista como eu (ainda sinto saudades de consoles como Atari e Nintendinho, de computadores Amiga ou DOS, de ouvir disco de vinil versão long play ou compacta em vitrolas, etc).

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