Se pensam que alguns destes planetas são muito estranhos, imaginem ser um extraterrestre a viver num planeta com rios de metano, a olhar para o nosso planeta e pensar: “O quê? Chove água naquele planeta? Que planeta infernal: a água é responsável por corroer vários metais.”
Em Neptuno, por exemplo, podem dizer: “Na Terra é que têm sorte: têm aquela raridade líquida chamada água, enquanto nós só temos esta coisa comum chamada diamante.”
Imagine uma chuva de gás natural líquido, uma chuva de ácidos, uma chuva de pedras preciosas ou uma chuva de ferro derretido... Imagine as chuvas de outros mundos do Universo, e terá grandes surpresas como essas. Os fenômenos meteorológicos são diversificados, e dependem de inúmeros fatores atmosféricos, climáticos, químicos, físicos,…
Este artigo da revista Astrobiology é muito interessante e vai ao encontro do que tenho fortemente defendido. O artigo pega no exemplo da recente descoberta do exoplaneta Kepler-186f, que foi tão mal divulgada na comunicação social, para fazer uma análise crítica à nomenclatura que se utiliza na astrobiologia. O famoso…
Todo mundo já ouviu falar que chove diamante nos planetas gigantes congelados, certo? Agora essa chuva de diamantes foi provada, pelo menos em laboratório. Os planetas gigantes congelados são Urano e Netuno. Nesses planetas, basicamente nas camadas intermediárias, o metano forma cadeias de hidrocabonetos que respondem à alta pressão e…
In "Neptuno"
Carlos Oliveira
Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.
Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica. Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.
Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).
Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.
Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.
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3 comentários
Quanto será que custa uma passagem de ida e volta para Netuno? Será que choverá enquanto eu estiver fazendo minha viagem de turismo por lá?
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Para já não há bilhetes…
Mas a sonda Voyager 2 demorou 12 anos a lá chegar…
Seria uma viagem solitária durante pelo menos 24 anos… será que valia a pena?
A solidão sempre foi meio que uma espécie de codinome meu.