RIP Meat Loaf

Michael Lee Aday, conhecido profissionalmente como Meat Loaf (Rolo de Carne), foi um cantor que alcançou sucesso mundial, sobretudo com a música “I’d Do Anything for Love“.

No passado dia 20 de Janeiro, morreu de complicações de saúde provocadas pela COVID-19 (estava infetado com o vírus SAR-CoV-2).

No final do século XX, quando estava no auge do seu sucesso, Meat Loaf era democrata e apoiante de Bill Clinton.
No início deste século, Meat Loaf tornou-se adepto dos Republicanos, tendo endorsado George Bush, John McCain e Mitt Romney, mostrando que era um moderado.

No entanto, após ter participado no programa de sucesso de Donald Trump – The Celebrity Apprentice – ficou fã de Trump.
A partir daí, foi o descalabro: tornou-se adepto da extrema-direita e das conspirações sem nexo: afirmou que não acreditava nas alterações climáticas, e mais recentemente tornou-se negacionista da pandemia: disse que não iria cumprir as regras sanitárias, não iria usar máscaras (que considerava uma imposição Nazi), e era anti-vacinas.

A sua afirmação mais emblemática foi dada numa entrevista a 9 de Agosto de 2021: “If I die, I die, but I’m not going to be controlled” – “Se eu morrer, morro, mas não vou ser controlado.”

As suas palavras tornaram-se, assim, proféticas: não quis seguir as regras sanitárias, e por isso morreu de COVID-19, tal como aconteceu com muitos milhares de negacionistas.

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