Nada no Universo existe para sempre.
Em cerca de 20 anos, a Estação Espacial Internacional (ISS) já abrigou mais de 200 astronautas, de 19 países diferentes.
Os primeiros astronautas chegaram no ano 2000. Os últimos astronautas viverão na ISS em 2030.
No início desta semana, a NASA divulgou um Relatório, entregue ao Congresso Norte-Americano, em que diz que o prazo de validade da ISS está a acabar.
O plano é que ela faça a sua descida para a Terra em Janeiro de 2031.
O destino final da ISS será um local remoto do Oceano Pacífico (muito longe das pessoas) apelidado de “Cemitério dos Objetos Espaciais” – Ponto Nemo -, já que é para lá que normalmente se apontam estas descidas controladas de objetos espaciais, como satélites e a Estação Espacial Mir.
A descida será controlada com os propulsores existentes na ISS e nos veículos espaciais que estarão acoplados a ela na altura da descida.
Ainda de acordo com o Relatório, já existem planos para o pós-ISS.
Em relação a estações espaciais, a NASA vai adoptar a mesma estratégia que tem agora para enviar astronautas para a ISS: já não tem o vaivém espacial, mas aposta nos serviços privados de transporte de tripulação.
Da mesma forma, a NASA já investiu em empresas privadas (Blue Origin, Nanoracks e Northrop Grumman), para que elas construam estações espaciais privadas na órbita da Terra. Serão plataformas espaciais operadas comercialmente para vários fins: investigação científica, turismo espacial, etc.
O objetivo é que o dinheiro poupado pela NASA a operar uma estação espacial possa ser utilizado para investir em projetos de exploração dos planetas do sistema solar e de investigação do espaço profundo.
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