Não consegui saber quem é o autor deste desenho, mas o desenho mostra o que por várias vezes tenho explicado.
Como sabem, adoro histórias de ficção científica, incluindo sobre viagens no tempo.
Mas são somente histórias, que não têm uma base científica.
Normalmente nas histórias vemos uma pessoa (ou várias) num certo local da Terra, a viajarem para o futuro ou para o passado, e no destino estão no mesmo local da Terra.
Ora, isso seria extremamente improvável (impossível).
Tal como mostra o desenho, uma pessoa que viaje no tempo para 6 meses no futuro (ou para 6 meses no passado), se ficasse no mesmo ponto espacial, então já não estaria na Terra. A pessoa apareceria a flutuar no espaço, já que a Terra estaria muito longe dali.
E não é preciso dizer 6 meses. Bastam, por exemplo, 10 minutos, para a Terra já ter rodado sobre o seu eixo um pouco, e por isso já não estaríamos no mesmo local espacial: podíamos aparecer cortados no meio de uma parede!
E o desenho está incompleto.
Na verdade, todo o sistema solar viaja ao redor da Galáxia, por isso se a pessoa viajasse 1 ano para o futuro (ou para o passado), a pessoa não apareceria na Terra novamente, porque a Terra não estaria nesse local (ao contrário do que o desenho pode presumir). Na verdade, passado 1 ano, a Terra (e todo o sistema solar) estaria deslocada: tinha seguido o Sol na sua órbita ao redor da Galáxia.
Além disso, a Galáxia também está em movimento. Por isso, mais uma vez, toda a galáxia (o que inclui a Terra) moveu-se um pouco pelo espaço.
Assim, para se poder viajar no tempo, também se tem que viajar no espaço. Não pode haver viagens no tempo somente. Tem que se viajar simultaneamente em ambos. Ou como diria Einstein, tem que se viajar no espaço-tempo.
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