O cometa 73P/Schwassmann-Wachmann 3, também conhecido como Schwassmann-Wachmann 3, é um cometa periódico no Sistema Solar que está em processo de desintegração.
Este cometa foi descoberto por Friedrich Karl Arnold Schwassmann e Arthur Arno Wachmann, a partir do Observatório de Hamburg, na Alemanha.
Eles estavam à procura de asteróides, quando fotografaram o cometa.
O cometa foi descoberto em 1930.
Estima-se que o seu núcleo tenha um diâmetro de pouco mais de 1 km.
Ele tem um período orbital de cerca de 5,33 anos.
Sendo que passa relativamente perto da Terra (ou melhor, no sistema solar interior), mais ou menos, uma vez por década.
Quando o cometa passou pelo Sistema Solar interior em 1995, começou a desintegrar-se: o núcleo do cometa quebrou-se em 5 partes.
Desde aí, sempre que passa “mais perto” do Sol, desintegra-se mais um pouco.
Em 2006, devido a nova passagem “mais próxima” do Sol, ele aqueceu novamente e desintegrou-se mais um pouco: foram observados 8 fragmentos do cometa.
Atualmente, estima-se existirem 66 fragmentos distintos do cometa.
Esses fragmentos vão, em conjunto, continuar a orbitar o Sol durante mais uns anos, mas brevemente as partes do cometa irão se desintegrar completamente (vão deixar de ser observáveis).
Em 1930, aquando da sua descoberta, como ele estava relativamente próximo da Terra, provocou uma chuva de meteoros chamada Tau Herculídeos, que permitiu ver cerca de 100 estrelas cadentes por minuto.
Em 2006, novamente foi observada essa chuva de meteoros.
Neste ano de 2022, esperava-se que essa chuva de meteoros também acontecesse com alguma intensidade.
O pico teria sido no início desta semana, sendo que por estes dias (noites) ainda se podia ver alguns meteoros.
No entanto, é muito difícil prever a intensidade de chuvas de meteoros.
Além disso, com este cometa, como ele já se encontra em desintegração, sempre que um dos fragmentos se desintegra mais, ainda mais difícil se torna prever a trajetória dos fragmentos menores resultantes.
Estas futuras rotas de meteoros são impossíveis de saber com precisão.
Assim, o mais provável era não se ver nada de especial…
Por mais que se olhasse para o radiante (donde os meteoros pareciam vir) – que era na constelação de Hércules, mas nos anos mais recentes passou a ser mais perto da estrela Arcturus -, pouco se viu (além de algumas, ocasionais, estrelas cadentes).
Infelizmente, foi uma chuva de meteoros de pouca intensidade.
Fontes: NASA, StarDate, Space.com, Universe Today, SciTechDaily, Independent.
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