Missão Gaia cria o mapa mais completo da Via Láceta

A sonda Gaia, da ESA (Agência Espacial Europeia), divulgou o mais recente, e mais detalhado, mapa da Via Láctea.

O mapa é baseado em observações feitas pela sonda desde 2014.
Foram observadas cerca de 2 mil milhões (bilhões, no Brasil) de estrelas, o que representa somente cerca de 1% de todas as estrelas da Via Láctea.

Crédito: ESA / Gaia / DPAC

A missão Gaia mediu com precisão a posição, o movimento, a velocidade, a idade, a massa, a temperatura, a côr e a composição química das estrelas.

As medições revelaram milhares de terramotos estelares (starquakes), que resultam no equivalente a tsunamis na superfície das estrelas.

A composição química das estrelas dá-nos pistas sobre o local de nascimento das estrelas e qual terá sido a sua viagem até ao local atual.

Algumas estrelas têm mais metais pesados que outras. Assim, enquanto algumas estrelas contém material primordial, a maioria delas (tal como o Sol) contém material enriquecido por gerações anteriores de estrelas.
As estrelas mais próximas do centro da Via Láctea são mais ricas em metais do que as mais distantes, sendo assim estrelas mais jovens. As estrelas que se encontravam no centro foram morrendo e dando lugar a estrelas de gerações superiores com metais (elementos químicos mais pesados que o hidrogénio e hélio) produzidos pelas estrelas que morreram.

Devido à análise química, uma das descobertas mais interessantes foi a sonda Gaia ter identificado estrelas originárias de outras galáxias (que não a Via Láctea).

Crédito: ESA / Gaia / DPAC

Por fim, a missão Gaia criou o maior catálogo de estrelas binárias, galáxias, quasares, asteróides e luas: 800 mil sistemas binários de estrelas, 10 milhões de estrelas variáveis, milhões de galáxias e quasares, 156 mil asteróides, etc.
Existe ainda informação interessante sobre as misteriosas macro-moléculas encontradas entre as estrelas.

Fontes: ESA, ESA, ESA.

Crédito: ESA / Gaia / DPAC

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