Deepfake na guerra

Já falamos da tecnologia Deepfake, que pode ser utilizada para o bem (aqui) ou para o mal (aqui).

Torna-se cada vez mais difícil distinguir vídeos reais de vídeos falsos.
E tendo em conta que agora, desde a pandemia, se utiliza cada vez mais as reuniões online, então o risco aumenta vertiginosamente que “do outro lado” não esteja uma pessoa real.

Foi o que aconteceu recentemente quando o presidente da câmara de Kiev, Vitali Klitschko, se reuniu online, separadamente, com os autarcas de Berlim, Madrid e Viena, para discutir assuntos relacionados com a guerra.

O problema é que não era Vitali Klitschko, mas sim um deepfake.

Durante a vídeo-chamada, feita pela plataforma Webex, em termos visuais ninguém suspeitou de nada.
No entanto, durante a conversa, o suposto Vitali pediu que os refugiados ucranianos na Alemanha voltassem à Ucrânia, o que fez desconfiar a autarca de Berlim… porque em termos de segurança, não faria sentido fazer voltar mulheres e crianças para um local de guerra.

Créditos: Der Spiegel, Observador, CNN Portugal.

1 comentário

    • Jonathan Malavolta on 29/06/2022 at 15:02
    • Responder

    Como diria o Kiko, personagem criado por Chespirito (Roberto Goméz Bolaños) e vivido pelo ator Carlos Villagrán:
    “Que coisa, não!?”

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