Aeroporto chinês confinado

Crédito: SongPingAnq, via The Telegraph.

Enquanto a Europa, EUA e grande parte do mundo apostou nas vacinas (baseadas na tecnologia mRNA) para proteger a população dos efeitos graves da COVID-19, a China apostou em vacinas de tecnologia convencional (menos eficazes), e sobretudo numa política de testes e isolamento assente na ideia de “0 casos COVID”.
Assim, quando têm alguns casos, as autoridades chinesas procedem imediatamente ao lockdown (fechar) das cidades, com testagem em massa da população e isolamento obrigatório.

Ora, as vacinas protegem contra a doença grave, mas são pouco eficientes (cerca de 50%) nos contágios. Assim, vai continuar a existir muitos contágios, mas poucos evoluirão para doença grave.
Desta forma, podem existir centenas de milhares de infetados na Europa, que não há pânico, porque as hospitalizações e mortes não sobem abruptamente. Na China, mal alguém “espirra”, fecha-se logo tudo.

O efeito prático destas políticas é que milhões de pessoas têm estado fechadas em casa durante várias semanas, em cidades que parecem estar vazias, como Shangai, Chengdu e Shenzhen, por exemplo.

Esta semana, turistas que decidiram ir visitar Xishuangbanna, foram surpreendidos por funcionários armados, que decidiram abruptamente fechar/isolar o aeroporto local. As pessoas ficaram furiosas e “presas” dentro do aeroporto.

Como já disse no passado, quem é contra as vacinas, devia ir viver para a China, onde a política de saúde é diferente da europeia.

1 comentário

    • Jonathan Malavolta on 07/10/2022 at 12:15
    • Responder

    Eu quero ver se o pessoal anti-vacina vai querer aprender chinês.

    Me lembrei disso:
    “Se você se mudar para o Canadá francês, é sua obrigação aprender francês; se for para o Canadá britânico, é obrigado a aprender inglês; se for morar na China, é sua obrigação aprender chinês; os canadenses e chineses não tem obrigação nenhuma de aprender português só para que você consiga compreendê-los.” – Yuri Grecco, no extinto canal “Eu, Ateu”, em resposta a Guilherme Tomishiyo, do extinto canal “Ciência no Cotidiano”, quando este comentou sobre chineses morando no Canadá e exigindo que os canadenses falassem em chinês com eles.
    Observação: O Yuri ainda mantém o canal “Eu, Ciência” no YouTube, embora há anos sem postar nenhum vídeo enquanto o Guilherme mantém um canal com seu próprio nome (sem nenhum vídeo postado).

Deixe um comentário

Your email address will not be published.

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.