Enquanto a Europa, EUA e grande parte do mundo apostou nas vacinas (baseadas na tecnologia mRNA) para proteger a população dos efeitos graves da COVID-19, a China apostou em vacinas de tecnologia convencional (menos eficazes), e sobretudo numa política de testes e isolamento assente na ideia de “0 casos COVID”.
Assim, quando têm alguns casos, as autoridades chinesas procedem imediatamente ao lockdown (fechar) das cidades, com testagem em massa da população e isolamento obrigatório.
Ora, as vacinas protegem contra a doença grave, mas são pouco eficientes (cerca de 50%) nos contágios. Assim, vai continuar a existir muitos contágios, mas poucos evoluirão para doença grave.
Desta forma, podem existir centenas de milhares de infetados na Europa, que não há pânico, porque as hospitalizações e mortes não sobem abruptamente. Na China, mal alguém “espirra”, fecha-se logo tudo.
O efeito prático destas políticas é que milhões de pessoas têm estado fechadas em casa durante várias semanas, em cidades que parecem estar vazias, como Shangai, Chengdu e Shenzhen, por exemplo.
Esta semana, turistas que decidiram ir visitar Xishuangbanna, foram surpreendidos por funcionários armados, que decidiram abruptamente fechar/isolar o aeroporto local. As pessoas ficaram furiosas e “presas” dentro do aeroporto.
Como já disse no passado, quem é contra as vacinas, devia ir viver para a China, onde a política de saúde é diferente da europeia.
1 comentário
Eu quero ver se o pessoal anti-vacina vai querer aprender chinês.
Me lembrei disso:
“Se você se mudar para o Canadá francês, é sua obrigação aprender francês; se for para o Canadá britânico, é obrigado a aprender inglês; se for morar na China, é sua obrigação aprender chinês; os canadenses e chineses não tem obrigação nenhuma de aprender português só para que você consiga compreendê-los.” – Yuri Grecco, no extinto canal “Eu, Ateu”, em resposta a Guilherme Tomishiyo, do extinto canal “Ciência no Cotidiano”, quando este comentou sobre chineses morando no Canadá e exigindo que os canadenses falassem em chinês com eles.
Observação: O Yuri ainda mantém o canal “Eu, Ciência” no YouTube, embora há anos sem postar nenhum vídeo enquanto o Guilherme mantém um canal com seu próprio nome (sem nenhum vídeo postado).