Há 74 mil anos, a erupção do super-vulcão de Toba quase extinguiu os humanos: sobreviveram menos de 10 mil pessoas.
Antes e após essa erupção, durante mais de 200 mil anos, a população mundial manteve-se sempre abaixo de 1 milhão de pessoas.
Com o advento da agricultura (e pastorícia), há cerca de 10 mil anos atrás, tudo mudou.
No ano 1, já existiam cerca de 170 milhões de Humanos.
Durante os 1500 anos seguintes, a população mundial foi aumentando, muito gradualmente.
No ano 1500, existiam cerca de 430 milhões de pessoas.
A partir daí, o crescimento foi mais elevado.
Em 1804, o mundo atingiu mil milhões (bilhão) de habitantes.
A partir da Revolução Industrial, com tecnologia inovadora e o desenvolvimento da medicina moderna, foi quando se deu o maior crescimento.
Este crescimento exponencial tem sido bastante elevado, sobretudo desde o século passado.
Em 2011, atingimos uma população mundial de 7 mil milhões de pessoas.
Este ano, em 2022, atingimos uma população mundial de 8 mil milhões de pessoas (no Brasil, diz-se bilhões).
No ano 2100, devemos ser cerca de 11 mil milhões (bilhões, no Brasil) de Humanos.
Neste momento, o país mais populoso do mundo é a China, com mais de 1,4 mil milhões de habitantes.
Logo de seguida está a Índia, que irá ultrapassar a China brevemente.
Depois, muito distantes, estão os EUA com 337 milhões de pessoas, seguidos da Indonésia, Paquistão e Nigéria.
Os países que atualmente mais crescem em termos populacionais são: República Democrática do Congo, Egito, Etiópia, Índia, Nigéria, Paquistão, Filipinas e Tanzânia.
Note-se que, apesar de crescerem em número de habitantes, a qualidade de vida nestes países é inferior a muitos outros, e a esperança média de vida é também baixa (por exemplo, na Nigéria, a esperança de vida é de somente 53 anos).
Crédito: ONU, sapo
Obviamente, com tanta gente, a pressão sobre os finitos recursos naturais do planeta vai-se sentir cada vez mais: os campos agrícolas (para alimentação), água potável, etc.
A fome, a guerra, e as migrações forçadas poderão aumentar…
Tendo em conta que atualmente também vivemos mais tempo, então o número de idosos não-ativos vai aumentar, levando a que hajam mais programas sociais para cuidar dos idosos.
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