O jornal Daily Mail trouxe na sua primeira página um reconhecimento deveras importante.
Um relatório governamental (Britânico) reconheceu, com base em 70 estudos científicos, que existem evidências suficientes de que a poluição do ar causa danos cerebrais.
O Governo Britânico (na verdade, um painel independente constituído por médicos, cientistas, políticos, etc – COMEAP: Committee on the Medical Effects of Air Pollutants) já tinha reconhecido anteriormente que as emissões tóxicas de CO2 provocam problemas cardíacos e respiratórios, levando a mortes precoces das pessoas.
Agora, também reconheceu que a poluição do ar provoca declínio mental nas pessoas.
As partículas tóxicas entram nos pulmões das pessoas (através da respiração). Seguidamente, infetam a corrente sanguínea, irritando as veias sanguíneas e perturbando a circulação para o cérebro. Com o tempo, vai causando demência vascular.
Porventura, as partículas poluentes até podem afetar os neurónios diretamente.
As partículas poluentes mais perigosas para a saúde humana denominam-se PM2.5, devido a terem um diâmetro de 2,5 micrómetros.
Estima-se que a demência irá afetar 2 milhões de britânicos em 2050.
No ano passado, a demência (e os problemas de saúde associados) foi a segunda maior causa de falecimentos (a seguir à COVID-19).
Fontes: Relatório Governamental, Imperial College of London, Daily Mail, The Guardian, Washington Post, Alzheimer’s Society, Neurology Advisor.
Últimos comentários