Em 1983, o famoso David Copperfield fez desaparecer a Estátua da Liberdade, em NY, nos EUA, em frente de uma audiência incrédula (que estava no local, e também a ver pela televisão).
Esta ilusão está no Livro do Guinness como o desaparecimento do objeto de maior tamanho num truque de magia.
Na ilusão, não foram utilizados quaisquer truques com as câmeras, porque isso não iria enganar a audiência no local.
Porque falo disto?
Porque é um simples truque de magia.
O mágico/ilusionista é honesto quando afirma que vai fazer um truque.
Já a pseudociência faz truques de modo a enganar as pessoas, sem nunca dizer às pessoas que vão ser enganadas por um truque: daí ser uma vigarice.
Os truques de percepção são semelhantes.
A audiência é, em ambos, facilmente enganada.
A diferença está na honestidade (ou falta dela) da pessoa que executa o truque.
No truque realizado por David Coperfield, vê-se uma enorme cortina a esconder a estátua. Quando a cortina cai, a estátua já não está lá. Na verdade, o que aconteceu foi que a plataforma moveu-se, de modo a que a estátua fosse para trás de uma das colunas que estavam a segurar a cortina. Com música muito alta, a audiência no local, não ouviu a deslocação da plataforma nem sentiu o seu movimento muito devagar.
Existem mais truques com os quais ficamos maravilhados, mas que na verdade são muito fáceis de explicar.
Alguns exemplos:
1 comentário
Não a toa, o maior prêmio já oferecido – e ainda não pago – a quem comprovar deter poderes mágicos ou sobrenaturais foi ofertado por James Randy, ilusionista (mágico) aposentado. James Randy, se me lembro bem, dizia que morreria sem pagar esse prêmio, muito embora sua vontade fosse de pagá-lo; como era exigente, exigia provas reais e evidências devidamente documentadas, com registro autenticado em cartório, testemunhas juramentadas (forenses) e tudo o mais que a honestidade tiver direito de exigir. Dito e feito, morreu sem conseguir pagar esse prêmio pois, apesar de diversas pessoas o terem procurado para reclamar o prêmio, nunca ninguém conseguiu provar poder algum para de fato merecê-lo.