Jan 04

Brilho pessoal e lunar

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Quando me chegou, fiquei logo fascinado.

Este poema compara, de forma muito criativa, os humores humanos às fases da Lua:

“E tal como a Lua, também tu passas por fases de luz e escuridão, e por todos os estágios intermediários.
E apesar de não apresentares sempre o mesmo brilho, a verdade é que estás sempre, sempre completo/a.”

Note-se que, a partir da Terra, a Lua parece incompleta na maior parte do tempo: só parece completa na fase de Lua Cheia. No entanto, a Lua completa está sempre lá, simplesmente nem toda está iluminada pela luz solar: existe luz e escuridão, vista da Terra.
A iluminação lunar pelo Sol (a Lua não tem luz própria) vai variando de acordo com a posição da Lua em relação à posição da Terra e do Sol.

Carlos Oliveira

Carlos F. Oliveira é astrónomo e educador científico.

Licenciatura em Gestão de Empresas.
Licenciatura em Astronomia, Ficção Científica e Comunicação Científica.
Doutoramento em Educação Científica com especialização em Astrobiologia, na Universidade do Texas.

Foi Research Affiliate-Fellow em Astrobiology Education na Universidade do Texas em Austin, EUA.
Trabalhou no Maryland Science Center, EUA, e no Astronomy Outreach Project, UK.
Recebeu dois prémios da ESA (Agência Espacial Europeia).

Realizou várias entrevistas na comunicação social Portuguesa, Britânica e Americana, e fez inúmeras palestras e actividades nos três países citados.

Criou e leccionou durante vários anos um inovador curso de Astrobiologia na Universidade do Texas, que visou transmitir conhecimento multidisciplinar de astrobiologia e desenvolver o pensamento crítico dos alunos.

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