A primeira página do jornal britânico Daily Star, do passado dia 17 de Dezembro de 2022, alertava para o problema de dar perfumes no Natal: não é um gesto romântico, já que vários frascos de perfumes falsamente atribuídos a marcas como Chanel, Armani, Dior e Hugo Boss, continham urina humana e cianeto.
Além de perfumes, a polícia também confiscou vários cosméticos, como batom para os lábios, que, após uma análise laboratorial, se percebeu que continham níveis tóxicos de arsénio, mercúrio e chumbo.
Conclusão: deve-se comprar estes produtos em sítios especializados, e não em locais obscuros…
Fonte: Daily Star.
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Aqui no Brasil, em 2020 (não me recordo a data exata mas já estávamos em lockdown), a Polícia Federal veio até uma cidade próxima da minha prender um farmacêutico por dois crimes: falsidade ideológica (se passava por um médico natureba, como desses falsos médicos que vemos em sítios como “Dr. Nature”; inclua-se aqui a falsificação do registro profissional no Conselho Regional de Medicina de São Paulo, antigamente CRM-SP, hoje CREMESP) e outro de falsificação de drogas lícitas (na verdade, ele manipulava drogas ilícitas em ínfimas quantidades, as misturava com farinha, não sei se de aveia ou de trigo, e encapsulava), afirmando que serviam para COVID-19. Pelo menos uma pessoa morreu de complicações sérias em sua saúde (salvo engano, gastro-intestinais). Embora o laboratório mantido em seu sítio tivesse registro legal para atuar na área farmacêutica tanto pelo Conselho Regional de Farmácia quanto pelo Ministério do Trabalho, os supostos medicamentos eram todos falsificados – e olha que o cara era farmacêutico, saberia produzir medicamentos verdadeiros se assim desejasse.
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Ele deveria responder criminalmente: ir a julgamento por esses crimes…