De tempos a tempos, existem surtos de sarampo em algumas comunidades nos EUA.
Apesar do sarampo estar oficialmente eliminado nos EUA, a verdade é que os estados com uma enorme prevalência de religião, pseudociência ou conspirações são mais suscetíveis a terem surtos de doenças.
Daí que não é incomum existirem surtos de doenças, em certos locais, periodicamente, sempre com a mesma causa: níveis baixos de vacinação.
Foi o que aconteceu recentemente em Columbus, no Ohio.
Em Novembro, foram detetados os primeiros casos de crianças infetadas com o contagioso vírus do sarampo.
Em Dezembro de 2022, já 85 crianças estavam infetadas com o vírus do sarampo. A grande maioria delas tinham menos de 2 anos. 80 crianças tinham menos de 5 anos.
A característica comum a todas as crianças infetadas: não estavam vacinadas.
36 crianças tiveram que ser hospitalizadas devido à negligência dos pais: por razões religiosas ou simplesmente por ignorância, decidiram não vacinar os filhos e arriscar a sua vida.
Agora, em Fevereiro, o surto foi considerado controlado pela Associação de Médicos de Saúde Pública de Columbus, Ohio.
E a quem temos de agradecer?
As crianças foram salvas pelos médicos (pela medicina moderna).
A dispersão do vírus pela comunidade teve que ser travada pelos médicos e pelos demais especialistas na área da saúde.
E também existiu outra ajuda fundamental: vários familiares (incluindo pais) das crianças que ficaram infetadas pelo vírus do sarampo, reconheceram a sua burrice em não vacinar os seus filhos e criaram uma campanha na comunicação social e nas redes sociais, de modo a incentivaram outros pais a vacinarem os seus filhos (para não lhes acontecer o mesmo a eles). Eles reconheceram o erro: os seus filhos deviam ter sido vacinados!
As vacinas funcionam!
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