Rowan Atkinson, o famoso Mr. Bean, Blackadder e Johnny English, há muitos anos atrás tinha um segmento na televisão chamado Not The Nine O’Clock News (Não São as Notícias das 9 da Noite), em que fazia sketches humorísticos.
Num desses sketches, ele aparece como uma personagem alienígena.
O alienígena, de nome Zak, vem nos alertar para certos perigos, mas o tradutor universal tem alguns problemas.
O problema deste sketch é transmitir várias ideias erradas, baseadas no sempre-presente geocentrismo psicológico: acharmos que os extraterrestres têm de ser como nós.
Ele chama-se Zak: um nome bem terrestre.
Existe um tradutor universal, como se fosse simples fazer um tradutor entre espécies.
Zak é humanóide, que é uma forma existente numa minoria de seres no planeta Terra.
Zak é verde, como qualquer “bom” alienígena.
Zak, como qualquer “bom” alienígena, vem nos alertar para a potencial destruição da civilização. É sempre a mesma coisa. Somos tão importantes, tão especiais, que eles querem sempre nos salvar. Fazendo uma comparação, é como se nós, humanos, fossemos sempre alertar as formigas, antes de chuva ou de lhes atirarmos com inseticida.
Zak tem uma antena na cabeça, como qualquer “bom” alienígena. Mas neste caso até tem piada, porque parece uma mini-antena de radioastronomia.
Zak diz que no planeta dele, não existe a morte, o que até poderá ser possível.
Mas quando ele diz que também não existe gravidade, isso já é mentira, porque se o planeta dele tem massa, então tem gravidade.
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