Uma conjunção planetária dá-se quando, olhando para o céu, parece que dois planetas estão perto um do outro. Este alinhamento é aparente: só parece assim, a partir do nosso local de observação (Terra).
No início deste mês, olhando para o céu, logo após o pôr-do-Sol, conseguíamos ver dois planetas brilhantes, Júpiter e Vénus, muito perto um do outro, quase a “tocarem-se”.
As fotografias de fraca qualidade (tiradas com telemóvel/celular) neste post, da minha autoria, mostram precisamente (com algum zoom) os dois planetas no céu no início deste mês.
Inicialmente, no final de Janeiro, os dois planetas estavam perto da Lua. Depois, de noite para noite, foram-se afastando da Lua, e foram ficando cada vez mais próximos um do outro.
Curiosamente, Marte também não estava muito longe deles no céu: dava para ver os 3 planetas, na mesma observação celestial.
Deixem-me realçar novamente que esta aproximação é somente aparente: é tudo uma questão de perspetiva, da nossa linha de visão – depende de estarmos a ver ambos os planetas a partir da Terra.
Na verdade, em termos absolutos, os dois planetas estavam separados por cerca de 600 milhões de quilómetros!
Notem que atualmente, após o pôr-do-Sol, ainda conseguem ver Júpiter e Vénus perto um do outro. Mas já mais distantes entre si.
Também conseguem ver Marte, um pouco mais longe.
Júpiter (sobretudo) e Vénus estão perto do horizonte, a Oeste, enquanto Marte está mais “a meio do céu”.
There’s a meetup happening in the western sky: the crescent Moon sits close to Jupiter, with Venus below them. Jupiter and Venus will continue to cozy up until March 1, when they’ll be at their closest.
Have you spotted these three in the sky? Snap a picture and send it to us! pic.twitter.com/8W1iihFz3w
— NASA (@NASA) February 24, 2023
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