Conjunção planetária


Uma conjunção planetária dá-se quando, olhando para o céu, parece que dois planetas estão perto um do outro. Este alinhamento é aparente: só parece assim, a partir do nosso local de observação (Terra).

No início deste mês, olhando para o céu, logo após o pôr-do-Sol, conseguíamos ver dois planetas brilhantes, Júpiter e Vénus, muito perto um do outro, quase a “tocarem-se”.

As fotografias de fraca qualidade (tiradas com telemóvel/celular) neste post, da minha autoria, mostram precisamente (com algum zoom) os dois planetas no céu no início deste mês.

Crédito: Carlos Oliveira

Inicialmente, no final de Janeiro, os dois planetas estavam perto da Lua. Depois, de noite para noite, foram-se afastando da Lua, e foram ficando cada vez mais próximos um do outro.
Curiosamente, Marte também não estava muito longe deles no céu: dava para ver os 3 planetas, na mesma observação celestial.

Deixem-me realçar novamente que esta aproximação é somente aparente: é tudo uma questão de perspetiva, da nossa linha de visão – depende de estarmos a ver ambos os planetas a partir da Terra.
Na verdade, em termos absolutos, os dois planetas estavam separados por cerca de 600 milhões de quilómetros!

Crédito: Carlos Oliveira

Notem que atualmente, após o pôr-do-Sol, ainda conseguem ver Júpiter e Vénus perto um do outro. Mas já mais distantes entre si.
Também conseguem ver Marte, um pouco mais longe.
Júpiter (sobretudo) e Vénus estão perto do horizonte, a Oeste, enquanto Marte está mais “a meio do céu”.

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