Máscaras com 100 anos


Em 1918, a pandemia de gripe espanhola infetou 500 milhões de pessoas em todo o mundo, levando a dezenas de milhões de mortes (quiçá 100 milhões de mortes).

Em 2020, a pandemia de COVID-19 infetou cerca de 700 milhões de pessoas em todo o mundo, levando a “somente” (comparando com a gripe espanhola) cerca de 7 milhões de mortes.

Apesar da variante Omicron ter sido ainda mais infecciosa e mais mortal que a estirpe inicial que causava a COVID-19, a verdade é que o número de mortes começou a decrescer substancialmente.
Poderíamos ter o mesmo número de mortes da gripe espanhola. Não o tivemos devido à eficácia das vacinas. As vacinas funcionam!

Em 1918, sem vacinas, as pessoas protegiam-se “somente” com lavagem frequente de mãos e máscaras.
O que é incrível é que 100 anos depois, muitas pessoas (negacionistas) “esqueceram-se” das lições da gripe espanhola e negaram a eficácia das vacinas, negaram a eficácia das máscaras, etc, etc, etc. Só não negam a eficácia da internet, porque hipocritamente a utilizam para disseminar desinformação.

Jogo de futebol americano universitário, na universidade Georgia Tech, em 1918, durante a pandemia de gripe espanhola.
Créditos: Thomas Carter, Andy McNeil, wikimedia.

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